Os lucros líquidos do Carrefour cresceram 58 por cento, em 2006, para os 2,268 mil milhões de euros, impulsionados pelas vendas de participações.
Não contemplando o efeito destas operações, principalmente a venda de negócios na Coreia do Sul, o lucro cresceu apenas 3,3 por cento, para 1,98 mil milhões de euros e o lucro operacional subiu 3,4 por cento, para os 3,36 mi milhões de euros.
Para 2007, tendo em conta a contínua competição pelo preço, o Carrefour prevê que os lucros operacionais cresçam menos que as vendas, antes da recuperação perspectivada para o ano que vem. As vendas deverão ascender, neste exercício, 6,6 por cento e, em 2008, 10 por cento se o grupo conseguir concretizar algumas aquisições planeadas.
O retalhista também projecta abrir 1,5 milhões de novos metros quadrados este ano, dois terços dos quais localizados em mercados em crescimento fora de França, Itália, Bélgica e Espanha. “Estamos a preparar-nos para desenvolver novos em países com um forte potencial de crescimento, como a Rússia e a Índia”, adianta José Luis Durán, CEO do Carrefour.