Foram anunciados os destaques financeiros do segundo trimestre relativos à Techdata. As vendas líquidas na Europa, na ordem dos 3,8 mil milhões de dólares, representaram 58% das vendas mundiais e tiveram uma quebra de 7% (mas um aumento de 11% considerando uma taxa de câmbio constante), em relação ao período homólogo em 2014.

A Techdata, um dos maiores distribuidores mundiais de produtos de tecnologia, serviços e soluções apresentou, em comunicado enviado à Revismarket, os seus destaques financeiros no segundo trimestre que terminou a 31 de julho de 2015. Este período terminou com vendas líquidas mundiais de 6,6 mil milhões de doláres, o que, excluindo o impacto cambial negativo de moedas estrangeiras em relação ao dólar norte-americano, representa um aumento de 8% em comparação com igual trimestre do ano anterior.

O continente americano representa 42% das vendas mundiais, sendo que a Europa atinge os 58% de vendas líquidas da empresa. Em relação ao lucro bruto, a Techdata arrecadou 325,3 milhões dólares.

Os dados apresentados, nos quais houve um forte impacto do enfraquecimento de algumas moedas ao dólar, registam, também, um crescimento de 21% nos lucros por ação.

Para o CEO da empresa, Robert M. Dutkowsky, os resultados do segundo trimestre foram positivos. “Ao longo do trimestre, concentrámo-nos na otimização das nossas operações e aproveitámos as oportunidades oferecidas num mercado de TI's muito dinâmico. Este enfoque, em conjunto com uma excelente execução das nossas equipas em ambas as regiões, produziu um sólido crescimento das vendas nas moedas locais. O aumento das vendas levou a uma significativa alavancagem operacional, resultando em resultados líquidos não-GAAP recorde do segundo trimestre e um recorde de lucros não-GAAP por ação.”

Por sua vez, o manager Techdata Portugal, Augusto Soveral, afirma que a estratégia de maior proximidade no canal e melhor serviço “continuam a dar bons resultados, em paralelo com o aumento do nosso portfólio de fabricantes e de clientes. A conjugação destes fatores tem garantido uma evolução positiva quer das vendas, quer da rentabilidade e da eficiência da operação.”

Para o terceiro trimestre a companhia perspetiva um aumento em termos anuais das vendas em moedas locais de cerca de 5% no continente americano e de 5% a 10% na Europa. Esta previsão exclui cerca de 77 milhões de dólares de vendas verificadas no terceiro trimestre do ano anterior devido à saída da companhia dos mercados do Chile, Perú e Uruguai.