Angola e Moçambique entre os mais atrativos mercados para o retalho internacional
Gabão, Botswana e Angola. São estes os terceiros mercados mais atrativos para a expansão do retalho internacional em África, segundo o estudo “African Retail Development Index”, elaborado pela A. T. Kearney.
Na edição de 2015 deste estudo, a consultora volta a confirmar o potencial de muitos países africanos. E não apenas os já muito falados Nigéria e Gana, mas também pequenos mas dinâmicos mercados, como o Gabão, detentor do maior PIB per capita da África subsariana, e Angola.
Na opinião de Bart Van Dijk, partner da A. T. Kearney, é mais correto pensar em África como “um conjunto de oportunidades que podem ser aumentadas e acrescentadas umas à outras do que apenas como uma oportunidade singular. Como se selecionam as oportunidades depende da oferta. Os retalhistas com uma oferta básica deverão direcionar-se às maiores cidades e países, porque a escala é importante, enquanto os retalhistas com uma oferta mais ampla deverão procurar atingir os mercados emergentes”.
No topo do ranking figuram, este ano, dois pequenos países, o Gabão e o Botswana, seguidos por Angola. De acordo com a consultora, o rápido desenvolvimento desta economia e o crescimento imobiliário justificam a posição de Angola neste ranking, embora o país ainda se debata com entraves como uma classe média ainda muito reduzida, com pouca disponibilidade para o consumo.
Moçambique surge na 15.ª posição. Este mercado africano é dominado por cadeias sul-africanas, nomeadamente a Shoprite.
Com a cortesia da Grande Consumo.