O apelo é remetido pela Associação Nacional de Grandes Empresas de Distribuição (ANGED) de Espanha, da qual fazem parte marca como o El Corte Inglés, Apple ou Cortefiel e que tem como objetivo lutar face às desigualdades nas regras de tributação, trabalho e regulamentação dos agentes de e-commerce.

O apelo noticiado pela Agênca EFE foi realizado durante a reunião anual da ANGED no qual Alfonso Merry del Val, Presidente da Associação, pediu maior flexibilidade a este setor, para que se possam adaptar às mudanças de hábitos de consumo, que cada vez menos distinguem o offline do online e que buscam serviço, comodidade, eficiência, garantia e preço.

“O mercado exige que sejamos muito bons nas lojas físicas e vertente digital”, o que leva a investimentos “enormes”, acrescenta o Presidente da ANGED. Segundo o mesmo as regras e legislação impostas às lojas físicas têm disnivelado a competitividade onde o “excesso de regulamentação complexa e fragmentada não protege os pequenos retalhistas”.

Salientando as desigualdades para com o comércio online, nomeadamente para com a gigante Amazon, Alfonso Merry del Val, Presidente da ANGED refere que os grandes grupos de distribuição “estão a ser utilizados para o financiamento deste novo ambiente, sendo muito difícil uma mudança, quando grande parte da legislação impõe regras díspares.”

No encontro anual da Associação da qual façam parte grupos como o Aki, Auchan, Apple, Bricomart, C&A, Carrefour, Conforama, El Corte Inglés, Cortefiel, Worten, FNAC, Leroy Merlin entre outros, sublinhou-se a importância para as economias nacionais do impulso a uma maior liberdade comercial.

Fonte: Expansion

Fonte imagem: Mauricio Skrycky