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Grupo DIA nega saída de mais mercados
2015-02-03

2015 vai ser um ano de investimento em Portugal por parte do Grupo DIA, que recusa, assim, uma potencial saída do mercado português, assim como de outras geografias onde se encontra atualmente presente.

A garantia foi dadapor Nieves Alvarez, diretora de relações corporativas do grupo de retalho, durante um encontro com jornalistas. Questionada sobre a possibilidade do grupo poder vir a vender outros ativos, à semelhança do que aconteceu recentemente no mercado francês, e no seguimento das conclusões de um estudo recente do BPI, que aponta o Minipreço (DIA) como potencial candidato a abandonar o mercado português no curto prazo, Nieves Alvarez sublinhou que não estão previstas quaisquer saídas de mercados.

Em Portugal, concretamente, a estratégia do grupo é de crescimento, não avançando, contudo, o número de lojas previstas a abrir em 2015, dado se estar em vésperas de apresentação de resultados, período em que o grupo está impedido, por parte do regulador, de veicular este tipo de informações. “Há um plano de aberturas, a nível global, para todos os países onde estamos presentes”, confirmou.

Recorde-se que, de acordo com a nota de análise do BPI citada, e que motivou um artigo na última edição impressa da Grande Consumo, “os próximos 12 meses serão críticos para o DIA em Portugal. Acreditamos que a recente queda de quota de mercado possa ser revertida mas deve ser firmemente assumido pela gestão. A concorrência deverá manter-se forte e, sem uma estratégia clara e forte de recuperação, não descartamos a possibilidade de abandono do mercado a médio prazo”.

O estudo aponta que o DIA está numa situação complicada, enfrentando uma maior concorrência no âmbito da proximidade, preço e qualidade percecionada. Mas Nieves Alvarez reitera que, não obstante a concorrência nos pequenos formatos ser intensa, o grupo está acostumado a estes cenários e não sente, de forma alguma, uma maior pressão, confirmando que se trata de “uma empresa sólida, que está a tomar todas as decisões necessárias para ganhar quota de mercado”. Com base nos dados até setembro de 2014, o Grupo DIA tinha em funcionamento 345 lojas próprias e 291 franchisados no mercado português. Segundo a diretora de relações corporativas, a estratégia passa pelo reforço da relação com Portugal e Espanha, dois mercados onde o grupo está a crescer. “O objetivo é consolidar os crescimentos nos mercados onde estamos presentes”, afirmou, descartando, também assim, a possível entrada em novas geografias no curto a médio prazo.

O DIA desvalorizou, ainda, as queixas de alguns franchisados, nomeadamente de que o grupo impõe preços abaixo de custo. De acordo Nieves Alvarez, num universo de mais de três mil franquias, “é normal” haver algumas situações de conflito. O grupo assegura que “não tem problemas de carácter legal” e que as promoções praticadas “cumprem a legislação em vigor”. Em contrapartida, embora sem generalizar, aponta a crise e a má gestão como motivo para eventuais encerramentos de algumas franquias.

Com a cortesia da Grande Consumo.

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L.Branca/PAE

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