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Presidente da Euronics convencido que os "pure players" não serão os vencedores no retalho
2015-02-02

"Estou convencido que os "pure players" não serão os vencedores no retalho". A afirmação é de Hans Carpels, presidente da Euronics Internacional, quando questionado sobre quem serão os vencedores no retalho de tecnologia de amanhã. Numa entrevista no âmbito da 2.ª Cimeira Pan-Europeia de Retalho TCG (bens de consumo técnicos), Hans Carpelos revela o que mais gostou no evento do ano passado e o que o deixa ansioso para a cimeira deste ano, a realizar em Madrid no próximo mês de abril, da qual a Rm-Revismarket é, uma vez mais, media partner.

Qual foi a sua impressão da Cimeira Pan-Europeia de Retalho de TCG (bens de consumo técnicos) do ano passado?

Hans Carpels - Foi muito bem organizada e o formato era o ideal. Houve uma disposição muito impressionante de oradores, com conteúdo realmente útil. Era como um "quem é quem" do comércio. As apresentações duraram um máximo de 20 minutos e depois houve um painel de discussão. O conceito da cimeira é muito significativo e o "timing" é ideal, já que tem lugar entre a CES e a IFA, numa altura em que os fabricantes estão a lançar novos produtos.

O que tirou da cimeira?

Hans Carpels - Fiquei impressionado com a utilidade das sugestões feitas e pelo facto de ninguém afirmar possuir o modelo para o futuro do retalho. A maioria dos oradores realmente tentou trazer soluções concretas e não apenas teorias.

Pode-se dizer que a IFA já é o lugar onde a indústria e retalho de TCG estão juntos, havendo a tentação de questionar “para quê uma outra plataforma de negócios”? Vê a IFA e a Cimeira Pan-Europeia de Retalho de TCG como concorrentes ou são complementares?

Hans Carpels - Eu diria que são complementares. Naturalmente, a IFA é sobre produtos e soluções. O facto de que a TCG acontece no período de abril/maio permite ter um ponto de encontro, além da IFA em Berlim e da CES em Las Vegas.

A cimeira preencheu alguma lacuna que estava a faltar no sector de TCG? Porque acha que um evento como este para gestores seniores fazia sentido?

Hans Carpels - Talvez ninguém teve a coragem de o iniciar.

Considerando a natureza extremamente rápida do sector de retalho de eletrónica, como vê a relação entre retalhistas e parceiros da indústria? Como difere de há cinco anos atrás e será importante no futuro?

Hans Carpels - Eu acho que se deve perguntar o que ainda é o mesmo de há cinco anos, porque isso seria muito mais fácil. Nós já vimos bastantes retalhistas a saírem de territórios onde não conseguem fazer lucro.

Na sua opinião, o que devem os retalhistas fazer nos próximos três anos, a fim de garantir um futuro sustentável?

Hans Carpels - Devem integrar as suas ofertas offline e online e renovar os seus pontos de venda para atrair mais clientes. É claro que este desafio tem de ser cumprido com o apoio da indústria.

Quem, na sua opinião, vão ser os vencedores no retalho de amanhã? Será que vão ser só os “pure players”, como Amazon, eBay e AO, que recentemente lançou o seu modelo de negócios no Reino Unido e na Alemanha?

Hans Carpels - Estou convencido que os “pure players” não serão os vencedores no retalho.

A 2.ª Cimeira Pan-Europeia de Retalho de TCG terá lugar nos dias 22 e 23 de abril em Madrid. Quais os temas que espera ouvir discutidos no evento deste ano e qual seria a pergunta capital?

Hans Carpels - A casa conectada e a sua aplicação para o consumidor. Os “wearables” irão crescer a partir de um mercado de dispositivos móveis para uma parte sólida do negócio?

Um dos temas que a cimeira em Madrid irá abordar é a crescente regulamentação na defesa da concorrência na União Europeia (acordos anticoncorrenciais e abuso de posição dominante no mercado) que o sector de TCG está a enfrentar. Quão relevante é isto para a Euronics?

Hans Carpels - É claro que a igualdade de condições é necessária na Europa e, como um grupo de retalho, temos claramente mencionado isso nas nossas discussões com a Comissão Europeia. Vemos vários “players” no nosso campo que beneficiam de acordos fiscais específicos, onde os outros são tributados na forma habitual.

Como foi 2014 para a Euronics?

Hans Carpels - As flutuações negativas de moeda na Rússia, Ucrânia, Turquia e Cazaquistão foram equilibradas pela evolução positiva em Espanha, Alemanha, Reino Unido e outros países, por isso, esperamos estar em par.

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L.Branca/PAE

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