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Cushman & Wakefield apresenta Snapshots Portugal 2014
2014-11-14

Os Snapshots Portugal, publicados trimestralmente pela Cushman & Wakefield, resumem a actividade dos sectores de escritórios, retalho e industrial em cidades-chave, analisando tendências recentes, bem como dados de mercado e o seu impacto no sector imobiliário comercial.

Segundo a última edição, após um forte crescimento durante quatro trimestres consecutivos em 2013, a economia portuguesa regrediu no primeiro trimestre de 2014, tendo voltado a crescer no segundi trimestre em 0,3%. O consumo privado aumentou também no segundo trimestre e os resultados recentes mostram um forte crescimento (1,3% em relação ao período homólogo de 2013). Uma queda nos níveis de desemprego bem como um aumento de confiança dos consumidores (actualmente aos níveis mais elevados nos últimos sete anos) suportará o consumo, enquanto a austeridade fiscal e o elevado endividamento das empresas serão um travão. É expectável que as exportações sejam o principal factor de crescimento apesar do recente abrandamento.

O mercado de escritórios beneficia de uma nova percepção de confiança no sector empresarial apesar de a recuperação ainda ser tímida. O terceiro trimestre foi o mais forte até à data com uma absorção total de 37.240 metros quadrados. O principal factor continua a ser a necessidade de optimizar custos de ocupação, com forte actividade dos sectores de informática e call centres. É de notar que os ocupantes têm cada vez maior preferência por imóveis de boa qualidade, existindo também uma tendência de consolidação em que grupos económicos procuram localizar as suas empresas num único sítio.

Acompanhando a tendência da economia, o sector de retalho iniciou a sua recuperação no final de 2013, com a melhoria da confiança dos consumidores. O crescimento nas vendas mantém-se positivo já há quase um ano e actualmente mostra-se estável. A procura continua particularmente focada nas localizações prime de centros comerciais e comércio de rua, com as rendas a manterem-se estáveis ao longo do trimestre.

Existe um maior optimismo no que diz respeito ao sector industrial, motivado pela antecipada melhoria na economia, apesar do abrandamento na zona euro. Mesmo com o aumento dos níveis de actividade, a ocupação neste sector está a reagir muito lentamente, havendo uma tendência para manutenção da estabilidade das rendas.

Relativamente ao mercado de investimento, este retrata a tendência de retoma do mercado imobiliário, com o aumento do interesse por parte dos investidores em todos os sectores. Como resultado, verificou-se uma quebra generalizada das “yields” prime de referência. No terceiro trimestre, este indicador situava-se nos 6,25% em escritórios, 6,75% em centros comerciais, 6,00% no comércio de rua e 8,25% em industrial.


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L.Branca/PAE

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