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Tengelmann aposta nos mercados emergentes
2007-02-26

Dada a natureza competitiva do mercado alemão, muito focado no preço, o grupo Tengelmann vai, a partir de 2007, reforçar a sua expansão internacional, com uma clara aposta nos mercados emergentes da Europa central e de Leste, segundo uma entrevista de Karl-Erivan Haub, director de operações europeias do grupo, ao Lebensmittel Zeitung.

Os projectos de expansão serão financiados a partir do cash flow da empresa. Este ano, a cadeia de bricolage OBI entrará na Ucrânia e na Croácia e o discounter de vestuário Kik abrirá as primeiras lojas na República Checa e Eslovénia.

Para o Planet Retail, esta decisão estratégica do grupo Tengelmann revelou-se a mais acertada, porque os mercados emergentes da Europa são das regiões do mundo com um maior potencial de crescimento. O alargamento da União Europeia, combinado com as reformas políticas e económicas nesses países, significa que o poder de compra nos antigos estados comunistas irá crescer a uma velocidade assinalável nos próximos anos.

Para além disso, o Planet Retail também nota que o Tengelmann está também a acertar na redução da sua dependência do mercado alemão, até porque os formatos Plus, OBI e Kaiser operam em segmentos de mercado altamente competitivos. “A cadeia de discount Plus e os supermercados ainda não convenceram comparativamente aos concorrentes directos, ficando bem atrás da Aldi, Lidl e Penny em termos de densidade das vendas”.

À parte do plano de expansão, o grupo Tengelmann também anunciou que vai temporariamente parar com o programa de renovação de lojas na Alemanha, enquanto reduz drasticamente a oferta não alimentar na sua rede de lojas alimentares. O Planet Retail atribui esta paragem da remodelação das 2.800 lojas do grupo na Alemanha aos altos custos do programa e o próprio Karl-Erivan Haub confirma que o grupo “não quer contrair nenhum empréstimo para este propósito”, apesar de “satisfeito com o desenvolvimento das lojas e do novo conceito”.

Contudo, como nota o Planet Retail, com muitas das lojas de discount do grupo a darem sinais de alguma antiguidade, o programa de renovação representa um importante investimento no futuro do grupo. “Atrasar estas remodelações no mercado doméstico, para evitar novas dívidas, pode resultar num ainda maior atraso da Plus face aos seus concorrentes de discount em termos de densidade das vendas”.


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L.Branca/PAE

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