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Fagor regressa à actividade em Setembro
2014-07-31

Após a oficialização da compra dos seus activos pelo CNA Group, a Fagor Electrodomésticos vai retomar actividade em Setembro. Com uma nova equipa gestora, formada por antigos cooperativistas e trabalhadores.

As contratações de pessoal – recorde-se que a oferta da Cata contempla a criação de 705 postos de trabalho durante o primeiro ano – e a actividade comercial iniciar-se-ão em Setembro e a actividade industrial retomará no mês seguinte. A prioridade é a fábrica de Garagarza, com a cocção, seguindo-se as linhas de produção de máquinas de lavar a roupa e lavar a loiça e os pequenos domésticos em Escoriaza. O plano industrial da Cata compõe-se de três fases, sendo a primeira dedicada ao reacondicionamento das instalações, maquinaria e recursos humanos, a segunda à implementação dos modelos de posicionamento no mercado e a terceira ao desenvolvimento de novos produtos.

As contratações vão privilegiar antigos trabalhadores por conta de outrem da Fagor, Edesa e Grumal e os salários serão equivalentes aos anteriormente existentes. Este reactivar da actividade da Fagor pressupõe um investimento inicial entre sete e dez milhões de euros por parte do CNA Group, contemplando-se outros 41 milhões de euros ao longo de três anos.

O grupo convocou uma conferência de imprensa nas instalações da Fagor para explicar os moldes da operação e mostrou-se optimista quanto à possibilidade de alcançar a rentabilidade durante o primeiro ano e níveis de facturação idênticos aos de 2012, ou seja mais de 220 milhões de euros, dentro de três anos.

No que toca à área comercial, a Cata firmou um acordo com a Fagor, S.C., proprietária das marcas Fagor e Aspes, que não faziam parte dos activos em liquidação, ao contrário da Edesa, para a sua exploração durante os próximos 30 anos. O acordo está condicionado a um nível mínimo de postos de trabalho, de 250 nos electrodomésticos e 150 o na área Confort e pequenos domésticos.

Por resolver estão questões relativas à fábrica que a Fagor explorava em conjunto com a Vaillant, em Bergara, mas os responsáveis da Cata acreditam que poderão chegar em breve a acordo para ficar com a totalidade da unidade de produção.


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L.Branca/PAE

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