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Luanda é a cidade mais cara do mundo
2014-07-10

Luanda, em Angola, é a cidade mais cara do mundo pelo segundo ano consecutivo, segundo o estudo global sobre o Custo de Vida de 2014 da Mercer. O estudo abrange 211 cidades de cinco continentes diferentes, comparando os custos de mais de 200 bens em cada local, incluindo alojamento, transporte, comida, roupa, artigos domésticos e entretenimento.

Os resultados de 2014 confirmam que os locais mais caros do mundo para expatriados são maioritariamente cidades europeias, africanas e asiáticas. Luanda é seguida por N’Djamena, no Chade. “As classificações em muitas regiões foram afectadas por eventos mundiais recentes, como por exemplo flutuações cambiais, inflação dos custos ao nível dos bens e serviços e volatilidade nos preços de alojamento”, refere Tiago Borges, responsável da área de estudos de Mercado da Mercer. “Enquanto Luanda e N’Djamena são cidades relativamente pouco dispendiosas para os locais, tornam-se muito caras para expatriados visto que os bens importados são de elevada qualidade. Por outro lado, encontrar alojamento seguro que vá ao encontro das expectativas dos expatriados pode ser uma tarefa desafiante e cara. É por esta razão que algumas cidades africanas aparecem no topo da classificação no nosso estudo.”

Algumas cidades europeias e asiáticas continuam no top 10, como é o caso de Hong Kong, a ocupar a terceira posição, e Singapura, na quarta posição. Zurique saltou três lugares para assumir a quinta posição, com Genebra na sexta. Tóquio caiu quatro lugares estando, agora, na sétima posição. Outras cidades mencionadas no top 10 das cidades mais caras para expatriados são Berna, Moscovo e Shangai. Karachi, que ocupa a 211.ª posição, é a cidade menos dispendiosa do mundo para expatriados. O estudo revela que Luanda é três vezes mais dispendiosa do que Karachi.

Lisboa aparece classificada no 94.º lugar do ranking num total de 211 cidades. O ano anterior situava-se na 109.ª posição, tendo subido 15 posições.

Este estudo da Mercer destina-se a ajudar empresas, bem como governos e outras entidades, a determinarem subsídios de compensação para os seus colaboradores expatriados. Nova Iorque é utilizada como cidade-base, servindo de comparação para todas as outras. Deste modo, os movimentos monetários são medidos em relação ao dólar americano.

As diferenças nos custos podem ser muito distintas. Por exemplo, um bilhete de cinema pode custar cerca de 6,7 euros em Lisboa, em comparação com 15,77 euros em Londres, um litro de gasolina pode custar 0,45 euros em Luanda, em comparação com 1,6 euros em Lisboa, e uma refeição de fast food em Lisboa custa em média 4,95 euros e em Luanda pode custar 13,89 euros.

As flutuações monetárias e o impacto da inflação nos bens e serviços influenciaram o custo dos programas de expatriados, bem como os rankings das cidades. “É interessante perceber que diversas cidades mudaram de posição na lista este ano, devido a grandes aumentos tanto nos custos de alojamento como nos níveis de procura, somando a uma moeda local forte. Dhaka e Nairobi (ambas 117) e o Dubai (67) subiram para 37.º, 30.º e 23.º lugar, respectivamente”, conclui Tiago Borges.

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L.Branca/PAE

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