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LetsBonus mantém-se optimista com o comércio online em Portugal
2014-05-12

As vendas através da internet são cada vez mais uma realidade e mais de um terço dos portugueses já se deixaram seduzir por esta forma de comprar. Com mais de um milhão de subscritores, a plataforma de ofertas de produtos e serviços online LetsBonus pretende ser o facilitador líder dessa tendência, como revela Manuel Lima, director da LetsBonus Portugal à nossa parceira Grande Consumo. Marketplace online, com ofertas constantes, que continua a apostar na inovação do segmento “mobile”, como é o exemplo da nova app agora com geolocalização, e que regista cada vez mais a repetição de compra e fidelização dos clientes e parceiros.

Grande Consumo – A LetsBonus entrou em Portugal em 2010 e rapidamente assumiu uma posição de destaque no domínio das compras colectivas. O que explica a rápida adesão dos portugueses ao conceito trazido pela empresa?

Manuel Lima – A qualidade da nossa oferta aliada à credibilidade da nossa empresa. Somos um grupo internacional com accionistas de prestígio. O mercado aderiu muito bem às nossas ofertas mas também os parceiros nacionais que desde cedo optaram por trabalhar connosco. A nossa forma de estar, a visibilidade e exposição que damos aos empresários e aos seus negócios, bem como a forma como tratamos o consumidor, são algumas da razões de sucesso da LetsBonus em Portugal.

GC – Quais os maiores desafios encontrados na entrada e penetração no mercado português?

ML – O consumidor português é um verdadeiro “smart shopper”, que procura, pesquisa, compara e escolhe a melhor oferta. As vendas através da Internet são cada vez mais representativas em Portugal e nós actuamos como facilitadores dessa nova realidade ao disponibilizar todos os dias ideias e produtos ao melhor preço. Superamos vários desafios ao longo do tempo e inovamos em várias áreas, nas viagens, no retalho e nas experiências. Portugal foi um dos mercados mais importantes no crescimento da LetsBonus.

GC – A LetsBonus passou de compras colectivas imediatas para marketplace online, com ofertas constantes. O que motivou esta evolução e o que distingue os dois modelos de negócio?

ML – Acaba por ser uma evolução natural. O modelo de negócio associado à compra colectiva assume desde o início o pressuposto de venda em massa. A ideia subjacente era vender um produto ou um serviço para o máximo de pessoas possível com um desconto de quantidade associado. Ora, a verdade é que temos hoje uma enorme escala e um grande número de consumidores fidelizados que nos visita diariamente e que nos permite ter uma oferta mais constante e regular no nosso site www.letsbonus.pt.

A evolução para um marketplace permite satisfazer cada vez mais os nossos clientes, que nos vêem cada vez mais como um parceiro nas suas compras. Disponibilizamos mais ofertas, durante mais tempo, para que o cliente possa planear e ajustar as suas escolhas às suas necessidades. Isto vai ao encontro do perfil do consumidor de hoje, que procura, pesquisa e escolhe a melhor oferta, sem necessidade de estar sob pressão de compra imediata.

GC – Quais são os pontos fortes do seu modelo de negócio? É um modelo de negócio sustentável no longo prazo? Não se corre o risco de uma tendência deflacionista?

ML – Uma das nossas preocupações é liderar tendências. Faz parte do nosso ADN. O modelo de negócio mantém-se o mesmo mas é ainda mais sustentável do que era no passado, especialmente para os nossos parceiros. Tentamos ir ao encontro das necessidades reais de cada parceiro e encaixar essas ofertas nas reais necessidades do consumidor. Disponibilizamos um serviço muito personalizado e com maior inteligência na selecção de propostas enviadas a cada cliente de acordo com o histórico de compras, idade, sexo e até localização.

É um modelo transparente onde todos ganham.

GC – Que vantagens e benefícios oferece a LetsBonus aos consumidores, marcas e retalhistas portugueses? Como é gerida a parceria com as marcas e retalhistas?

ML – Temos equipas para gerir cada um dos nossos “stakeholders”. Operamos no mercado através de sectores verticais e temos um gestor para cada um dos sectores, seja ele retalho, turismo ou experiências. Por outro lado, temos equipas locais de apoio ao consumidor, para o acompanhar durante todo o processo de compra.

Os parceiros conseguem vender mais connosco, mantendo as suas margens de negócio rentáveis, e o consumidor consegue encontrar diferentes propostas de qualidade, dependendo das suas necessidades. Hoje, somos um operador claro no planeamento das viagens dos portugueses. Para dar um exemplo, mesmo aqui ao lado, um em cada três espanhóis compra viagens que têm como destino Portugal. Esta Páscoa fomos um dos maiores vendedores de destino Portugal em Espanha.

GC – Quantos utilizadores têm registados? Qual a percentagem dos que compram e dos que vendem? Há repetição das compras e vendas? Qual a média?

ML – Em Portugal temos mais de um milhão de subscritores e, no que respeita a parceiros que trabalham connosco, temos mais de três mil. Numa análise breve, mas interessante de registar, que deste universo de subscritores cerca de 93% dos clientes dão nota positiva à sua experiência com a LetsBonus, 94% têm intenção de voltar a comprar e 91% recomendam a LetsBonus a amigos e familiares.

Por seu lado, 65% dos nossos parceiros afirma conseguir vender até mais 30% em serviços extra e 30% é a média de fidelização de novos clientes. Já na repetição da parceria, cerca de 88% tem intenção de realizar novas campanhas e 91% recomenda realizar campanhas no nosso site.

GC – Em que pilares se apoia a sua estratégia (selecção do sortido, logística, branding)?

ML – Qualidade das ofertas (produto de qualidade e marcas reconhecidas a preços muito apetecíveis), serviço ao consumidor de excelência (equipa local dedicada a dar suporte por telefone e e-mail aos clientes, cumprimento prazos de entrega), excelente acompanhamento de conta aos parceiros (equipa profissional especializada por produto/serviço).

GC – Quem são os vossos concorrentes? O que vos diferencia face aos mesmos?

ML – Na realidade, hoje a nossa concorrência é toda a Internet e todos os portais de “e-commerce”. Temos uma equipa de quase 30 pessoas inteiramente dedicada aos parceiros e aos clientes. A qualidade das ofertas e dos parceiros e o cuidado no desenho e preparação das mesmas, bem como as oportunidades que temos vindo a desenvolver a muitas empresas e marcas nacionais, pois somos uma multinacional que faz parte da Living Social, a segunda maior empresa mundial de compras online e que é participada pela mundialmente conhecida Amazon.

GC – Como tem evoluído o negócio no mercado português nos últimos dois anos?

ML – Temos mantido uma trajectória ascendente. Somos líderes de mercado em Portugal em volume de cupões vendidos e em valor bruto facturado. Todas as nossas áreas de negócio têm crescido, desde as ofertas de ócio e lazer até às viagens, que vivem hoje o seu melhor momento. Por exemplo, o segmento de viagens da LetsBonus só nos dois primeiros meses de 2014 obteve um crescimento de 30% relativamente ao período homólogo, denotando uma forte recuperação da actividade turística nacional, entre a venda de escapadas de fim-de-semana e viagens de médio e longo curso. Mas também o segmento de produtos (retalho) regista um comportamento positivo.

GC – Que volume de facturação prevêem atingir em Portugal este ano?

ML – Não revelamos o volume de facturação mas posso garantir que vamos continuar a crescer, proporcionando as melhores ofertas ao consumidor português e dar a melhor exposição possível aos negócios dos parceiros que nos procuram.

GC – Qual o potencial do mercado português a médio prazo?

ML – Mantém-se positivo. Os portugueses vão experimentando cada vez mais a compra online e procuram a compra inteligente. Há ainda um grande potencial de crescimento em Portugal para os sites que, como a LetsBonus, ofereçam produto de qualidade e uma experiência de excelência ao utilizador.

GC – O “e-commerce” está em franco crescimento. Quanto representa o “mobile” na facturação global da empresa e quanto esperam que evolua?

ML – Não lhe posso referenciar em termos de vendas mas a nível de tráfego já representa cerca de 20%. Ou seja, um em cada cinco portugueses pesquisa na nossa plataforma através do telemóvel.

GC – Portugal está dentro das tendências nesta matéria?

ML – Claramente. Há um crescimento exponencial em acessos e vendas através do “mobile”, daí também apostarmos em ferramentas novas como é o caso da nova app com geolocalização, que permite pesquisar e encontrar as melhores ofertas de lazer no local onde se encontra no momento.

GC – Quais as áreas de produto em que se centra a oferta da LetsBonus e o que representam em termos das vendas? Quais as que estão em crescimento?

ML – Propostas de lazer onde podemos encontrar desde tratamentos de beleza, SPA, massagens, actividades, restaurantes e serviços, entre outros. Os espetáculos, com uma oferta diferenciada em teatro, cinema, concertos, e sempre com as melhores propostas em cartaz.

Escapadas e viagens a nível nacional e para o resto do mundo. Nos produtos uma selecção de artigos de marcas de primeira qualidade. E ainda uma área muito importante, a da formação, com cursos online e presenciais.

A nível de produtos temos uma forte procura de tecnologia, gadgets, robôs de cozinha, produtos associados a beleza, entre outros. E nas experiências, a restauração, o bem-estar e a cultura são área com forte procura regular.

Posso afirmar que as áreas são equilibradas, embora com picos sazonais, como por exemplo no Natal, onde o peso da venda de produtos é superior a 50%. Agora estamos em época de venda de viagens.

GC – Como perspectiva o futuro do negócio LetsBonus: vendas, novas áreas de produto, perfis de clientes? Que projectos têm em desenvolvimento?

ML – Continuaremos a aposta na lógica de Marketplace, aumentando a diversidade de produtos e serviços disponíveis no site.

Especificamente na área de produto, estamos a apostar em novas categorias como seja Mobiliário/Moda e Acessórios/Lar e Decoração/Desportos/Parafarmácia/Auto.

Relativamente ao site, temos vários projectos em andamento para ser implementados este ano, que não podemos ainda revelar, mas que irão por um lado melhorar a experiência do utilizador final, e por outro lado dar mais e melhores ferramentas aos nossos parceiros.

GC – Como classifica o momento actual do comércio online em Portugal?

ML – No bom caminho. Ainda estamos ligeiramente atrás de Espanha, por exemplo, mas os portugueses vivem e consomem cada vez mais online, tomando as suas decisões na Internet.

Com a cortesia da Grande Consumo.

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L.Branca/PAE

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