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Cerca de um quarto não tem capacidade para despesas inesperadas
2014-04-10

Um estudo Cetelem sobre Literacia Financeira revela que 24% dos consumidores portugueses não têm capacidade nenhuma para fazer face a despesas inesperadas, como consertos de viatura, coimas, tratamentos médicos, obras em casa, etc. Uma percentagem muito acima da verificada pelo mesmo estudo em 2013 (10%).

A análise quis saber ainda a quem recorreriam os inquiridos em caso de necessidade, para pedir empréstimo: a maioria indica que recorria à família (54%). Um dado interessante sobre este mesmo inquérito é o facto da percentagem de inquiridos que procurariam o banco, em caso de necessidade de empréstimo, ter subido cerca de 10 ponto percentuais (passou de 21,6% em 2013 para 32,2% em 2014). Amigos (3,2%), instituições de crédito especializadas (2%) e colegas de trabalho (0,2%) foram outros dos meios citados pelos inquiridos para pedir dinheiro emprestado.

Em relação às despesas a que conseguiriam fazer face de forma inesperada, a capacidade diminuiu de um modo geral. No ano anterior 26% respondeu que suportaria até 250 euros num mês, contrastando com a percentagem de consumidores que deu a mesma resposta este ano: apenas 9,4%. Contudo, uma significativa parte dos inquiridos respondeu, em ambos os anos, ainda que com uma ligeira diminuição em 2014, que teria total capacidade para responder a uma despesa inesperada (21,2% em 2013 e 19,8% em 2014). 17,6% dos inquiridos afirmou que teria capacidade até 500 euros (menos 1,4% que em 2013) e 18,2% até 100 euros (menos 2%).


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L.Branca/PAE

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