Os lucros líquidos do Grupo Metro no primeiro trimestre 2013/2014 cresceram 298,4%, para os 514 milhões de euros. Esta subida deve-se, sobretudo, a uma alteração na contabilidade, pelo que os resultados não podem ser directamente comparados com os do exercício anterior.
Durante este período, o EBITDA subiu dos 985 milhões de euros para os 1.094 milhões de euros. “Tal como antecipávamos, gerámos mais de metade do EBITDA previsto para o total do ano neste importante trimestre”, comenta Olaf Koch, chairman do Conselho de Administração do Grupo Metro. “Actualmente, notamos uma clara tendência de melhoria das vendas numa base comparável e os nossos principais motores – o online e os serviços de entrega – continuam a crescer de forma dinâmica”.
As vendas líquidas, por seu turno, desceram 3,3%, para aproximadamente 18,7 mil milhões de euros, devido a efeitos cambiais negativos e a uma época de Natal que ficou aquém das expectativas. Outro factor a contribuir para esta perda é a não contabilização das vendas dos hipermercados Real na Rússia, Roménia e Ucrânia, vendidos ao Grupo Auchan, e da Media Markt na China.
À excepção da department store Galeria Kauhoff, cujas vendas cresceram 0,6%, todas as outras insígnias ficaram abaixo dos valores anteriores. A Metro Cash & Carry vendeu menos 1,1%, os hipermercados Real perderam 16% e a Media-Saturn contraiu 0,7%. Contudo, ajustando os valores das vendas dos efeitos monetários e das mudanças no portfólio de activos, estas cresceram 1,1%.
Na Alemanha, o seu mercado doméstico, as vendas geradas pelo grupo Metro caíram 1% para os 7,7 mil milhões de euros. A divisão internacional perdeu 4,9%, não ultrapassando os 11 mil milhões de euros. Não obstante, ajustando os valores face à venda do património e desinvestimentos nos mercados internacionais, as vendas caíram apenas 0,9%.
Com a cortesia da Grande Consumo.