As marcas de distribuição (MDD) tendem a subir de preço, reduzir as acções promocionais e aumentar a sua qualidade, com alguns relançamentos nas gamas premium. Tendências apontadas pela IRI, num estudo sobre as MDD na Europa e nos Estados Unidos da América.
O diferencial de preço entre as marcas de fabricante e as de distribuição reduziu-se em todos os países, excepto na Alemanha. No seguimento da menor aposta em promoções por parte dos retalhistas para estes produtos, o seu preço aumentou ao passo que os fabricantes mantiveram os níveis promocionais para tentar manter a sua quota. O diferencial de preços está a ajustar-se mais rapidamente nas categorias não alimentares, onde os consumidores são menos sensíveis às marcas, nomeadamente na categoria de cuidado do lar.
De acordo com Tim Eales, director de Strategic Insight na IRI, “os consumidores querem qualidade e valor e a percepção desta aumentou com o lançamento de novas gamas premium. Logo, está mais predisposto a comprar produtos de marca própria e a pagar mais por estes”.
Em muitos países, a MDD está a ter menos quota no sortido do que corresponderia a sua quota em valor. Na Alemanha, por exemplo, as MDD contribuem para 34% da facturação face aos 27% da sua quota em sortido.
O estudo nota que as MDD abarcam 47,1% das vendas do mercado de grande consumo na Europa, contribuindo para mais de metade do seu crescimento. As suas vendas são mais fortes nos mercados onde o consumo está em queda, como Itália e Grécia, ou onde as vendas de produtos de grande consumo crescem menos que 1%, como a Alemanha, a Holanda e a Espanha, por exemplo.
Com a cortesia da Grande Consumo.