A diferença de preço entre as marcas de fabricante e as marcas próprias diminuiu em todos os países, excepto na Alemanha, segundo um recente estudo da IRI sobre as marcas de distribuição (MDD) na Europa e nos Estados Unidos da América.
A redução da actividade promocional no retalho contribuiu para o aumento do preço das MDD, enquanto as marcas de indústria mantiveram o seu nível de promoções para tentarem reconquistar alguma quota de mercado. O preço das marcas próprias aumentou, globalmente, 0,4%.
Nos produtos não alimentares, o diferencial de preço está a encurtar ainda mais rapidamente, dado que os consumidores estão menos sensíveis às questões da marca em várias categorias, designadamente a higiene do lar. “Com uma abordagem tripartida, as marcas próprias continuam a desempenhar um papel estratégico para o retalho, neste ambiente de frágil confiança por parte dos consumidores. Os “shoppers” querem qualidade e valor e, à medida que reconhecem um aumento da sua qualidade, com o lançamento de mais gamas “premium”, sentem-se mais confiantes na compra de marcas próprias e em pagar mais por isso”, destaca Tim Eales, o responsável por este estudo da IRI.
A quota das marcas próprias está, de acordo com a pesquisa, a aumentar em todos os países, excepto em França, onde os consumidores ainda não foram convencidos da sua relação qualidade/preço. Globalmente, as marcas de distribuidor têm uma quota de 47,1% do volume de vendas de bens de grande consumo e contribuem para mais de metade do crescimento europeu.
As marcas próprias têm um melhor desempenho nos países onde as vendas de bens de grande consumo estão em queda, como a Itália e a Grécia, ou onde o crescimento é menor que 1%, como a Alemanha, a Holanda e a Espanha, por exemplo. Em França e nos Estados Unidos da América, onde as vendas de bens de grande consumo estão com uma evolução positiva, as marcas da indústria são os motores do crescimento.
Com a cortesia da Grande Consumo.