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Portugueses têm perfil conservador em relação a compras online
2013-10-31

Mais de 84% dos consumidores portugueses nunca realizou uma compra online, seja por falta de hábito, desconhecimento, falta de segurança ou receio de serem burlados, ou porque preferem efectuar as suas compras em loja. Esta é principal conclusão do estudo “Portugal 2013: Cidadãos Digitais, Consumidores Analógicos” da GfK, que analisa o comportamento e consumo da população portuguesa face ao mundo digital.

Se a população portuguesa que utiliza a Internet, de forma regular, está a aumentar (51% em 2013 versus 47% em 2011) bem como o número de indivíduos que já efectuou compras e transacções online (16% em 2013 versus 2% em 2011), a realidade é que população portuguesa mantém um perfil de consumo tendencialmente analógico.

No estudo realizado pela GfK em setembro constatou-se que a população portuguesa se divide quase equitativamente entre os utilizadores regulares de Internet (51%), que despendem em média uma hora online, e os que não utilizam este meio (49%). No que diz respeito às compras online, 84% dos indivíduos nunca realizou qualquer compra através deste canal, sendo que, destes, 48% não o faz por falta de hábito ou por desconhecimento, 26% por falta de segurança/ receio de serem burlados e, mais relevante, 23% porque prefere efectuar as suas compras na loja e/ou ver o produto fisicamente.

Dos 16% que já efectuou compras pela Internet, 40% já adquiriu roupa, calçado e acessórios, 23% viagens e/ou bilhetes de avião, 21% livros e CD’s de música, 21% equipamentos de telecomunicações e 20% bilhetes para espectáculos.

Tendo por base os diferentes comportamentos relativamente ao mundo digital, a GfK realizou uma segmentação da população, identificando cinco perfis distintos: os Desligados, os Analógicos por Convicção, os Digitais Funcionais, os Experimentalistas e os Pró-Digitais. O grupo mais numeroso na população Portuguesa são os Desligados (40%), indivíduos que não possuem um acesso à Internet em casa, nem os equipamentos necessários para aceder à mesma (como um computador, um smartphone ou um tablet). Os Digitais Funcionais (o segundo grupo mais numeroso na população, representando 35% dos indivíduos) são cidadãos digitais, mas consumidores analógicos. Ou seja, apesar de possuírem acesso à Internet e os meios de acesso à mesma (acedem essencialmente através do computador), apresentam um perfil de utilização conservador, nunca tendo realizado nenhuma compra online. Destacam-se também os Pró-Digitais (6% da população), cidadãos e simultaneamente consumidores digitais, com uma utilização diária da Internet de cerca de quatro horas e utilizadores de aplicações. Todos possuem smartphone, sendo o grupo no qual é também maior a penetração de tablets (28% destes indivíduos possui este equipamento). Foram ainda identificados os Digitais Experimentalistas (10%) que, tal como os anteriores, se assumem como cidadãos e consumidores digitais mas com um perfil de utilização menos intenso. E, finalmente, os Analógicos por convicção, indivíduos que apesar de possuírem um acesso à Internet em sua casa e os equipamentos para aceder a este canal, não o fazem por opção/desconhecimento.

“Neste cenário, marcas e retalhistas são confrontados com um enorme desafio, pois a omnicanalidade já não é uma tendência mas sim uma necessidade. Face à efectiva divisão da população relativamente ao canal digital, às marcas e retalhistas não chega estarem on ou offline, terão de conhecer em pormenor o seu consumidor e estar no canal certo, no momento certo e com a mensagem mais apelativa para os seus clientes”, comenta Jorge Carlos, responsável da GfK por este estudo.

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L.Branca/PAE

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