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PME são as que mais contribuem para a felicidade dos portugueses
2013-10-28

Quando se fala de felicidade, os portugueses apontam as pequenas e médias empresas (PME) como as entidades que mais contribuem (62%), face a apenas 28% no que diz respeito ao contributo das marcas.

O mais recente estudo sobre a felicidade dos portugueses e a sua relação com o consumo foi apresentado na conferência anual da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) e revela as expectativas e níveis de felicidade dos consumidores face a diferentes elementos e entidades.

Para os portugueses, as principais expectativas em relação às empresas/marcas, referidas por mais de 71% dos inquiridos, passam pela promoção de emprego, a honestidade e transparência com os consumidores e a contribuição para o desenvolvimento económico do país. Da mesma forma, o estudo revela que quanto mais envolvidos e sofisticados são os consumidores, menor é a sua tolerância face às empresas/marcas que não contemporizem com a situação actual.

De uma forma geral, os portugueses estão hoje menos felizes do que em 2004, registando uma média de 7,5 (numa escala de 1 a 10) face aos oito registados naquele ano. Aumentou também a falta de crença na felicidade, que em 2004 era partilhada por 16% dos inquiridos e que hoje atinge quase 25%.

Segundo Carlos Liz, da Ipsos Apeme, entidade que desenvolveu o estudo encomendado pela APAN, importa referir que “ao identificarmos os drivers da felicidade e os respectivos clusters, conseguimos perceber que estes não têm uma afinidade total com os clusters de consumo. Com isto, queremos dizer que cada grupo de consumidores tem, de certa forma, os seus próprios drivers de felicidade”.

Em causa estão aspectos como a situação afectiva/amorosa, a auto-imagem, a situação económica do país ou a ocupação dos tempos livres e cuja relevância diverge mediante o perfil dos consumidores. Com efeito, as dimensões mais íntimas e intangíveis são as que mais contribuem para a felicidade. Por outro lado, os portugueses revelam-se menos felizes com o trabalho e as finanças pessoais, que afectam necessariamente a sua capacidade enquanto consumidores.

A conferência contou ainda com a intervenção de António Carrapatoso, cuja intervenção foi também dedicada à felicidade e ao futuro, tendo sempre como pressuposto o actual contexto económico. O responsável da Vodafone lançou também um desafio para criar uma “melhor marca para o país e para as suas instituições”, que permita restituir a confiança interna e externa e, assim, potenciar maiores índices de felicidade. “Uma pessoa mais feliz traz mais felicidade para os outros: no trabalho, aos amigos, na comunidade, muitas vezes é mais produtiva, saudável”, referiu na sua apresentação.

Para Manuela Botelho, secretária-geral da APAN, a conferência foi um momento importante não só para assinalar os 25 anos da associação, mas também para reunir conhecimento que vai fazer a diferença no presente e no futuro das empresas. “Estamos a falar de elementos que marcam a vida actual das empresas e dos anunciantes, mas também de tendências que vão determinar os seus investimentos. É o ciclo de comunicação, de consumo e de mercado que está em causa, e que precisamos desconstruir, para perceber se estamos no caminho certo e a fomentar a relação certa com os nossos consumidores. E como é possível concluir deste estudo, as empresas não podem fazer de conta que a crise não existe continuando a manter as mesmas práticas”, afirmou.

O encontro foi encerrado pelo secretário de Estado Adjunto, Pedro Lomba, e contou ainda com a participação de José Jordão, administrador da Sumol+Compal, Helena Marujo, doutorada em Psicologia, Rui Marques, director geral do Grupo Fórum Estudante, João Miguel Tavares, jornalista e autor, e Roberto Carneiro, professor da Universidade Católica.

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L.Branca/PAE

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