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Costco detalha planos de expansão internacional
2013-10-23

A Costco está a preparar a sua entrada em Espanha, com duas aberturas na primavera e no verão de 2014, segundo anunciou recentemente Richard Galati, director financeiro da retalhista norte-americana, na apresentação dos seus resultados financeiros.

Espanha será o primeiro mercado da Europa continental para a Costco, após os avanços e recuos protagonizados em França que era apontada como o mercado estreante da empresa dirigida por Jim Murphy. Em Abril, será inaugurada uma loja em Sevilha e em Julho outra em Madrid. Estas duas lojas integram um conjunto de 36 novos pontos de venda previstos inaugurar, a nível mundial, no próximo ano, metade dos quais nos Estados Unidos da América, cinco na Austrália, quatro na Coreia do Sul, três no Canadá e um no México. “Estamos a acelerar o nosso processo de expansão”, confirma o responsável pela área internacional da Costco, que adianta que Sevilha e Madrid serão apenas as primeiras aberturas em Espanha. “Procuramos sempre o crescimento orgânico”.

Nos últimos dois anos, a Costco abriu 42 novas lojas, pelo que os planos para 2014 são ambiciosos. As suas lojas espanholas irão operar, em princípio, de forma similar às norte-americanas, mexicanas ou coreanas. Os pontos de venda terão um piso e, como elemento diferenciador, as lojas terão produtos alimentares locais.

A Costco Wholesale Spain, que gerirá a actividade em Espanha, fez recentemente uma ampliação de capital em 15 milhões de euros para financiar os seus investimentos. A imprensa espanhola calcula que a multinacional crie 200 postos de trabalho em Sevilha e outros tantos em Madrid, mas os recursos humanos poderão elevar-se caso o negócio ganhe corpo. A eleição de Sevilha para a sua primeira abertura em Espanha deve-se ao facto da cidade ter crescido muito nos últimos anos, contanto com um milhão de habitantes a meia hora de automóvel. Além disso, acolhe muitos pequenos negócios, que a Costco espera atrair antes dos particulares com os seus preços baixos. Estes chegarão depois com o “boca a boca”, já que a Costo não investe em publicidade.

A Costco é uma das empresas mais rentáveis de Wall Street. O valor das suas acções triplicou em plena crise financeira e as vendas cresceram em média 15% ao ano desde 2009. Ocupa o 22.º lugar da lista Fortune 500, com uma capitalização em bolsa de 51.060 milhões de dólares. Apesar da sua margem operacional ser das mais baixas, inferior em 15% à de muitos concorrentes, uma vez que grande parte do que a Costco ganha volta a investir na expansão e condições oferecidas aos seus recursos humanos, que ganham mais sete dólares por hora trabalhada que os da Walmart e têm seguro médico e pensão. “Procuramos que os nossos colaboradores sejam tão leais como os clientes”, sublinha Jim Murphy.

A filosofia da terceira empresa retalhista norte-americana passa por um modelo de sociedade, funcionando como um clube de compras com um número restrito de marcas líderes que os sócios podem comprar ao melhor preço possível. Em todo o mundo, a Costco já tem mais de 50 milhões de membros, que pagam, anualmente, uma jóia no valor de 36 euros, em média, sejam eles particulares ou empresas. Entre a oferta estão tanto produtos alimentares como artigos de luxo.

A Costco fechou o seu último exercício fiscal a 1 de Setembro, com um lucro no valor de 2.040 milhões de dólares, face aos 1.710 milhões do ano anterior. As vendas cresceram 6% para os 102.870 milhões de dólares, valores a que se somam os 2.286 milhões de dólares da quota paga pelos membros do clube de compras.

Com a cortesia da Grande Consumo.

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L.Branca/PAE

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