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Staples prossegue com os seus investimentos na área do e-commerce
2013-09-13

A Staples vai fazer novos investimentos na área do comércio electrónico, com a abertura de um novo centro de engenharia inteiramente dedicado, em Seattle, nos Estados Unidos da América.

Este centro vai acolher cerca de 50 engenheiros para desenvolver novas plataformas digitais, de personalização e gestão de “big data”. Pela primeira vez, a Staples abre instalações na costa oeste dos Estados Unidos, numa cidade onde estão, também, as sedes da Amazon e do Twitter. “Seattle é um hub para a inovação que rivaliza com Silicon Valley e muitas das maiores empresas tecnológicas do mundo aí estão instaladas”, comenta Faisul Masud, vice-presidente executivo para a área de e-commerce.

A Staples vai trabalhar simultaneamente nos desenvolvimentos ao nível da logística, oferta de produto, usabilidade, análise de dados e merchandising virtual. Este projecto ganha forma não obstante o grande plano de reestruturação que a retalhista está a implementar, a nível mundial, e que contempla o encerramento de lojas mas também uma forte aposta na omnicanalidade. Recentemente, a insígnia abriu um novo formato de loja omnicanal e confirma estar no presente a trabalhar noutras iniciativas de comércio electrónico e m-commerce.

O centro de Seattle deverá abrir portas nos próximos meses. Ao mesmo tempo, a Staples parece estar a preparar-se para ombrear com a Amazon num programa de equiparação de preços, de acordo com informações avançadas pelo eCommerceBytes. A insígnia, que é a segunda maior player mundial nas vendas online, está a testar vários anúncios junto dos clientes com a mensagem “Pague o preço mais baixo de cada vez que compra: equiparamos o preço ao de qualquer concorrente com loja online ou física - incluindo a Amazon”. O teste pretende apenas determinar a relevância da colocação do nome Amazon nesses anúncios e não tanto a campanha de nivelamento de preços projectada para a próxima época forte do Natal.

Apesar de concorrentes, a Staples e a Amazon sempre mantiveram uma relação cordial. Quando, em 2011, a Amazon ofereceu 5% de desconto aos clientes pelo uso da sua app móvel Price Check, a Walmart e a Target retiraram o Kindle dos seus lineares mas a Staples continuou a vendê-lo. Além disso, participou no programa de colocação de cacifos em lojas físicas para levantamento de encomendas feitas à Amazon. Contudo, avança o eCommerceBytes, com a cada vez mais acesa concorrência, incluindo o finalizar da fusão entre a Office Depot e a OfficeMax, a Staples está agora a testar os seus próprios cacifos de recolha de encomendas no seu novo formato de lojas omnicanal.

O online é, assim, a forte aposta da retalhista norte-americana em termos de futuro, não obstante o peso desta operação se distinga localmente, em função dos canais de venda disponíveis, da tipologia da oferta e da maturidade da população na adesão à compra neste canal. Em entrevista à Grande Consumo, Carlos Maia, director geral da Staples em Portugal e vice-presidente da operação no Reino Unido, confirma que na Europa existem países onde o online representa 60% das vendas e outros onde este canal não atinge ainda os dois dígitos. “Estamos em presença de um verdadeiro mosaico europeu no que respeita ao online e essa é uma das principais razões que determinaram que seja um dos pilares prioritários da reestruturação”.

Em Portugal, a operação online é substancialmente diferente dos restantes países da Europa: “somos o único país onde a disponibilidade de stock de produtos das lojas está acessível online e em “real time”. A plataforma tecnológica é exclusiva, contrariamente ao que acontece nos restantes países europeus, o que, de acordo com o responsável, permite criar novas funcionalidades adaptadas ao consumidor português em tempo útil. "A estratégia da Staples é claramente multicanal, pelo que é nosso objectivo manter elevados os níveis de serviço, quer no retalho quer no online".

A Staples Portugal lançou a sua loja virtual em 2002, já lá vão 11 anos. “Não sendo uma prioridade no passado, nunca deixou de ser um projecto importante e em constante melhoria. Nunca tivemos dúvidas sobre a importância deste canal num futuro próximo - esse futuro é hoje – e, por isso, a nossa principal preocupação foi fazer, testando, para aprender”, acrescenta Carlos Maia.

Leia esta entrevista na íntegra na edição n.º 21 da Grande Consumo.

Com a cortesia da Grande Consumo.


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L.Branca/PAE

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