A Best Buy juntou-se ao grupo de retalhistas que estão a tornar as suas lojas em mini armazéns, filosofia que, segundo a Fierce Retail, está também a ser adoptada pela Macy’s, Walmart, ToysRUs e Target, entre outras cadeias.
A maior retalhista de electrónica de consumo está já a expedir mercadoria armazenada em 50 das suas lojas para suprir as encomendas colocadas “online”, de forma a poder solucionar um problema muito comum para os retalhistas e evitar que o seu “website” indique que o produto não está em stock quando existem várias referências nas prateleiras das lojas. De acordo com os responsáveis da insígnia, todos os meses, dois a quatro por cento dos clientes não efectivam a sua compra porque o “website” indica que o produto pretendido não está em stock, mas em 80 por cento dos casos existem várias referências do mesmo na loja.
Com esta medida, a Best Buy pretende optimizar a sua cadeia de abastecimento e conseguir poupanças na ordem dos 350 milhões de dólares ao ano. Até agora, esta estratégia já permitiu à retalhista economizar 30 milhões de dólares.
Para além disso, os responsáveis da Best Buy pretendem que as lojas vendam com desconto os produtos devolvidos pelos clientes. A insígnia estima perdas de 400 milhões de dólares ao ano com as devoluções, que redirecciona para outros revendedores em vez de lhes alocar espaço nos seus próprios lineares. A Best Buy planeia criar zonas dedicadas em algumas lojas seleccionadas e permitir que os clientes comprem estes produtos através do “website”.
A maior dificuldade na implementação desta estratégia para a Best Buy é ser suficientemente ágil e rápida para que os produtos não se tornem obsoletos. Para além disso, a venda com desconto dos produtos devolvidos poderá esmagar as suas margens.