A CBRE lançou o Shopping Centre Practice (SCP), um grupo multidisciplinar pan-europeu de profissionais seniores que relaciona todos os aspectos do negócio de "retail" para maximizar valor para clientes do sextor.

O imobiliário de retalho continua a ser uma classe de activos com elevada procura e atrai investimento significativo. Porém, perante o contexto económico actual, alguns centros comerciais têm-se debatido com aumento das taxas de disponibilidade e decréscimo do lucro líquido. A necessidade de perceber a maneira como os centros comerciais funcionam é crescente. O SCP interrelaciona todos os intervenientes do negócio - consumidores, retalhistas, proprietários, investidores, urbanistas e todos os níveis da administração pública. Estes interesses estão alinhados de forma fundamental e influenciam a capacidade do centro comercial conseguir resultados.

No futuro imediato, o SCP irá focar-se em seis áreas chave essenciais para os centros comerciais prosperarem: tendências de consumo, diferenciação pela inovação, suportes digitais/tecnologia, maximização da rendibilidade, identidade da marca e investimento inteligente. "No nosso entender, para que os centros comerciais prosperem no futuro, há seis campos de batalha chave que irão determinar quem ganha e quem perde. Para enfrentar estas complexas mudanças, é necessário rigor estratégico e excelência operacional. A corrceta combinação de capacidades e conhecimentos também é imperiosa. As soluções não podem ter origem nas áreas de gestão, arrendamento, investimento ou avaliação isoladamente. É por isso que estabelecemos o SCP, completamente integrado, multidisciplinar, com alcance global e experiência reconhecida em ideias inovadoras”, comenta Peter Gold, director do departamento de Retail da região EMEA da CBRE.

Atualmente, a CBRE está mandatada por 18 dos 20 maiores proprietários de centros comerciais da região EMEA, representando 164 projectos (4,3 milhões de metros quadrados de ABL) sob gestão. Desde 2011, a CBRE concluiu 55 transacções de grandes centros comerciais por valor superior a cinco mil milhões de euros. Em 2012, a consultora avaliou mais de 300 centros com um valor total de activos de 50 mil milhões de euros e arrendou mais de seismilhões de metros quadrados de espaços de retalho em centros comerciais.