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Microsoft Portugal alerta consumidores e parceiros para telefonemas fraudulentos
2013-04-10

A Microsoft Portugal divulgou um alerta junto de todos os seus parceiros e consumidores para a existência de telefonemas fraudulentos que, ao longo das últimas semanas e de forma crescente nos últimos dias, têm sido efectuados em nome da Microsoft.

No âmbito daquela que constitui uma estratégia de "malware" concertada e organizada, de amplitude internacional, vários parceiros e consumidores têm sido contactados em nome da Microsoft, alegando que o seu PC foi infectado por um vírus e que a sua resolução e contínua utilização do sistema operativo Windows exige a concretização de uma série de comandos. É mencionado, ainda, que o problema pode ser resolvido, nomeadamente, através da compra de pacotes de suporte anuais.

Os "scammers" contactam individualmente consumidores e parceiros fazendo-se passar pelo departamento de segurança de informática, pela equipa de suporte técnico, de "research" e desenvolvimento ou até mesmo por entidades que actuam na área da segurança. Em alguns casos, fazem-se passar por parceiros com certificado profissional, a fim de conquistarem a confiança das vítimas e muitas das vezes os contactos parecem verdadeiramente profissionais e credíveis. Através de listas telefónicas de acesso público têm acesso ao nome e outras informações pessoais e podem até mesmo saber qual o sistema operacional que as vítimas estão a utilizar.

Através de variadíssimas técnicas, procuram obter detalhes dos cartões de crédito e induzem a instalação de software malicioso através do qual conseguem obter dados confidenciais ou aceder remotamente ao computador, alterando as configurações de modo a deixar o computador vulnerável. Podem, ainda, direccionar o consumidor para websites fraudulentos, pedindo-lhe que entre com os seus dados bancários e informações pessoais e financeiras. O impacto para as vítimas varia entre a perda financeira directa, o roubo de identidade e "malware" nos seus computadores.

A Microsoft está a acompanhar este processo, à escala internacional, alertando desde já os consumidores e parceiros para a ocorrência deste tipo de estratégia e para as suas consequências e para o facto de que nenhum destes contactos é concretizado pela Microsoft, nem por nenhum dos seus parceiros. A par disto, a Microsoft partilha, ainda, alguns conselhos a considerar neste tipo de situações:

- Desconfie de chamadas telefónicas não solicitadas e relacionadas com problemas de segurança, mesmo que afirmem representar a Microsoft ou uma empresa respeitada;

- Nunca forneça informações pessoais, tais como os seus dados bancários para qualquer contacto suspeito e não solicitado;

- Não consulte nenhum website, não execute nenhum comando, não instale nenhum software no seu computador ou qualquer outra instrução que lhe seja indicada;

- Anote a informação da pessoa que o está a contactar (nome e possíveis dados, embora falsos, que lhe possa facultar) e passe-os às autoridades;

Certifique-se que as actualizações de segurança são instaladas de forma regular.

O que fazer se já forneceu informações:

- Altere a sua password, optando por uma codificação forte e altere também a password relacionada com a sua conta e dados bancários e nunca forneça estes dados neste tipo de contactos;

- Faça um "scan" no seu computador com o Microsoft Safety Scanner para perceber se tem "malware! no seu computador;

- Instale o Microsoft Security Essentialis, um antivírus gratuito e que está disponível para download em »link www.microsoft.com/en-us/security_essentials/default.aspx». Se for contactado por alguém em nome da Microsoft para instalar este produto, poderá também ser "scam".

Existem alguns casos em que a Microsoft irá trabalhar em parceria com o fornecedor de serviço Internet e, neste âmbito, parceiros e consumidores poderão ser contactados por esta entidade para procederem à correcção de "malware" em alguns computadores infectados, através da execução de processos de limpeza. Contudo, é determinante que o fornecedor de serviço à Internet comprove que se trata de uma entidade oficial e que conhece realmente o cliente. Só neste caso será seguro este disponibilizar os seus dados.


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L.Branca/PAE

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