A China vai ultrapassar os Estados Unidos da América, em 2016, e tornar-se no maior mercado mundial para as empresas de distribuição, avaliado em 4.200 mil milhões de dólares, revela um estudo da PwC.
A evolução do comércio a retalho no país caiu para metade entre 2010 e 2011 (19 por cento em 2010 e 10,9 por cento em 2011), mas mantém-se nos dois dígitos e deverá ser de 10,4 por cento ao ano até 2016.
O estudo da PwC confirma os motivos pelos quais a maior parte dos retalhistas, da alimentação ao luxo, estão a reorientar os seus investimentos para a região da Ásia-Pacífico. Segundo a PwC, as vendas em volume irão progredir entre seis a 6,8 por cento ao ano de 2013 a 2016, o que compara com a Europa Ocidental, com uma taxa de crescimento nula. Depois da China, a Índia, a Indonésia e o Vietname registarão os crescimentos mais fortes.
Na China, os especialistas da PwC defendem que as tendências de crescimento se devem essencialmente à subida do nível de vida das classes médias. Os lares que ganham mais de 15 mil dólares por ano representam 11 por cento da população, mas serão 46 por cento em 2016.
Para os retalhistas generalistas, o momento é de expansão para as cidades secundárias, mas não podem esquecer a concorrência do comércio electrónico para os produtos não alimentares. A Ásia representará 42 por cento das vendas pela Internet em 2016 e só a China será responsável por 23 por cento.