A Walmart vai encerrar três centros nas cidades chinesas de Xangai, Wuxi e Shenzen devido à crescente concorrência do comércio electrónico, noticia a EFECOM.

O objectivo da maior retalhista mundial, que assegura continuar a querer abrir lojas na China, é a reestruturação da sua rede de vendas, face às mudanças e competitividade do mercado de produtos de primeira necessidade e bens de consumo, que os internautas chineses conseguem, normalmente, mais barato na Internet.

Os maiores custos laborais e de aluguer estão também a afectar cada vez mais as grandes cadeias comerciais internacionais presentes no país, nomeadamente o Grupo Metro e o Carrefour. A Media Markt está a retirar-se do mercado após alguns anos de teste, onde se tentou posicionar apostando numa qualidade de serviço pós-venda de nível europeu, num mercado que é, na realidade, extremamente sensível ao preço.

No caso da Walmart, esta assegura que, não obstante estes três encerramentos, mantém os seus planos de abrir uma centena de novos pontos de venda na China até 2016, apesar do ritmo de expansão ter vindo a refrear nos últimos anos. A Walmart abriu 30 lojas na China no ano passado, que se somaram aos 41 de 2011 e 50 de 2010.

Consciente da concorrência do comércio electrónico, a Walmart aumentou, em 2012, a sua participação no portal chinês Yihaodian, que em mandarim significa “a loja número um”, para 51 por cento do seu capital. Esta empresa. Criada em Junho de 2008, tem um dos portais mais populares para a compra de alimentos, cosmética e electrónica do país. Com centros logísticos em Pequim, Xangai, Cantão, Wuhan e Chengdu, a Yihaodian pode enviar os seus produtos para 34 das principais cidades chinesas.