Depois de Portugal e Espanha, a PIXmania fechou mais lojas físicas, desta vez em França. Segundo a LSA, estes encerramentos justificam-se pela necessidade de baixar os preços dos produtos vendidos online e de aumentar o investimento na qualidade da entrega.
Esta decisão da PIXmania vem também mostrar que não são só os retalhistas baseados em lojas físicas, como a Fnac, a Darty ou a HMV, que têm de repensar o seu modelo de negócio. Se aqueles têm de se reinventar face à concorrência da Web, os "pure players", por seu turno, ainda não encontraram a receita certa para explorar a vertente física do negócio.
A PIXmania fecha as portas de oito pontos de venda mais, poucas semanas após o encerramento dos que tinha em Portugal, Espanha e Bélgica. Uma decisão que contradiz totalmente os objectivos dos fundadores do retalhista de origem francesa, agora controlado a 99 por cento pelos britânicos da Dixons Retail. Uns meses antes, os responsáveis da PIXmania afirmavam que a abertura de lojas físicas permitia desenvolver uma marca global aos olhos do cliente.
Activa em 26 países europeus, a PIXmania viu o seu volume de negócios recuar 10 por cento, para os 843 milhões de euros, no exercício fechado no final de Abril de 2012. Resultados que traduzem uma perda de 25 milhões de euros e que contrastam com o benefício de 4,4 milhões do ano anterior.