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Retalhistas planeiam expansão na Europa para 2013
2012-11-28

Alemanha, Áustria, Países Baixos e Reino Unido são destinos prioritários para a expansão do retalho em 2013, revela o estudo "How Active are Retailers in EMEA?" da CBRE. Os retalhistas continuarão a expandir os seus negócios e a desenvolver estratégias multicanal, com 20 por cento a planear abrir 30 ou mais lojas na Europa, Médio Oriente e África (EMEA) até ao fim do próximo ano e praticamente três quartos com planos para abrir cinco ou mais lojas.

O destino mais importante para os retalhistas em 2013 é a Alemanha (para 54 por cento dos retalhistas), reflectindo a sua forte economia dentro da Zona Euro. 20 novas marcas internacionais entraram no mercado alemão durante o primeiro semestre de 2012, com os sectores de luxo e do segmento alto do mercado a representarem a maior parte dos recém-chegados.

Com o retalho multicanal a assumir um papel cada vez mais importante, o comércio online mantém-se como uma importante área de crescimento juntamente com a expansão de lojas. "O comércio multicanal fez grandes progressos em pouco tempo, mas, contrariamente a algumas previsões, a loja desempenhará um papel fundamental no seu desenvolvimento. Há uma estreita correlação entre o papel da loja e o multicanal. O comércio online gera tráfico para as lojas e os retalhistas usam-no como oportunidade para encher as lojas. O estudo da CBRE mostra que dentro de dois anos os compradores optarão de igual modo por comprar em lojas e pela entrega em casa ou no escritório de produtos comprados online", comenta Peter Gold, director do departamento Cross-Border Retail da região EMEA da CBRE.“A novidade, trazida pelos próprios retalhistas, é que o multicanal levará a um maior investimento em lojas novas e existentes, dado que este investimento é considerado como algo que promove, mais do que substitui, a ideia das compras como uma actividade social. A Internet foi encarada em termos apocalíticos por muitos observadores do mercado de retalho; contudo, acreditamos que estes receios estão ultrapassados e que o multicanal deve ser visto como complementar, em vez de concorrencial.”

Os retalhistas internacionais continuarão a apostar no comércio online nos novos mercados, em 2013, com 40 por cento a pretender expandir a cobertura geográfica online, o que representa uma subida face aos 28 por cento registados no ano passado. Apenas 27 por cento dos retalhistas não tem planos relevantes para aumentar a capacidade de transacção em 2013.

Em termos gerais, as perspectivas de expansão para 2013 não mudaram significativamente face a 2012. Uma percentagem semelhante de retalhistas tem planos para abrir 10 ou menos lojas (44%). Um terço dos retalhistas (mais do que no ano passado) projecta abrir 11 a 30 lojas, reflectindo um nível de expansão ambicioso mas realista, tendo em conta a dificuldade em aceder a espaços "prime" em muitos mercados. Contudo, os planos de expansão em larga escala mantêm-se na agenda, com 20 por cento dos retalhistas a pretender abrir mais de 30 lojas, face a 25 por cento no ano passado.

Embora para 2013 os retalhistas tenham interesse numa grande variedade de mercados, continuam a procurar minimizar os riscos. Alemanha (54%), Áustria (25%), Países Baixos (24%), Reino Unido (24%), Polónia (23%), Espanha (23%) e França (22%) serão os destinos prioritários. Sete por cento dos retalhistas aponta Portugal como destino para expansão do negócio. “Num mercado de consumo desafiante, os retalhistas analisam os seus 'portfólios' com rigor, procurando dimensionar correctamente o seu património de lojas em termos de quantidade e localizações. Estão também a ser cada vez mais selectivos quanto a onde colocar as suas marcas, tanto em termos dos países onde escolhem operar como em termos dos espaços que ocupam. Porém, tal não impediu os retalhistas de procurar novas oportunidades em Portugal em 2012, como foi o caso de algumas marcas de luxo, nomeadamente a MiuMiu e a Cartier. Apesar dos planos de expansão previstos para 2013 serem mais reduzidos do que este ano, temos conhecimento que algumas marcas bastante interessantes pretendem entrar no mercado nacional”, sublinha Carlos Récio, director do departamento de Agência de Retail da CBRE.

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L.Branca/PAE

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