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82% dos portugueses renuncia a projectos pessoais por motivos financeiros
2012-10-09

A grande maioria dos portugueses prefere não avançar com alguns projectos pessoais a curto prazo e aponta como motivos o preferirem poupar, esperar até encontrar mais barato ou por prudência, devido ao contexto económico. São dados apresentados na edição 2012 do Barómetro Europeu do Observador Cetelem, que analisa o impacto da crise financeira sobre as classes médias europeias.

Portugal destaca-se entre os países da Europa Ocidental por ser o que mais renuncia a planos do foro pessoal por motivos orçamentais: 82 por cento contra uma média europeia ocidental de 79 por cento. Alemanha, Reino Unido e França são países com elevado poder de compra, em que o efeito da crise menos afectou a classe média e onde o adiamento de projectos a curto prazo tem menos impacto (63, 62 e 71 por cento, respectivamente).

Para 36 por cento dos portugueses inquiridos, a espera faz-se por prudência, devido à incerteza do contexto económico. Já 25 por cento prefere utilizar o dinheiro para poupar e 21 por cento opta por aguardar até encontrar mais barato. "Estas opções da população portuguesa explicam-se facilmente se tivermos em conta que Portugal é um dos países europeus no centro da crise. Para além de ser ter sido bastante afectado pela recessão económica desde 2008, tem sido o alvo regular das agências de notação com ocorrência precoce de degradações, mesmo quando estava a implementar medidas de austeridade e a renovar o governo. Por outro lado, a instabilidade do contexto económico provocou também uma crise de confiança na população em relação aos seus dirigentes, o que justifica o reduzido optimismo no futuro e uma maior prudência no seu orçamento de consumo", explica Diogo Lopes Pereira, diretor de Marketing do Cetelem.

No pódio das despesas a que a classe média europeia teve de renunciar nos últimos meses, encontram-se as férias e viagens (48%), os electrodomésticos e mobiliário (42%) e trabalhos de remodelação (34%). Segundo o responsável do Cetelem "cerca de um em cada dois Europeus teve de renunciar a um projecto de férias ou de viagem. Assim, compreendemos melhor quando nos dizem sofrer e estar a ser duramente afectadas pela crise económica".


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L.Branca/PAE

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