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Sector cultural e criativo já representa 3,1% da riqueza em Portugal
2012-09-27

O sector cultural e criativo foi responsável por 3,1 por cento de toda a riqueza gerada em Portugal (quota de valor acrescentado bruto nacional) e por 2,7 por cento do emprego nacional no ano de 2010, segundo um estudo encomendado pela Samsung Electrónica Portuguesa para assinalar o seu 30.º aniversário em Portugal e que foi apresentado durante a conferência "Dimensões Criativas do Negócio".

Segundo o estudo desenvolvido pela consultora Augusto Mateus e Associados, o reforço da relevância e dimensão do sector cultural e criativo na sociedade e na economia portuguesas, mesmo num período de crise económica e financeira, "constitui uma tendência efectiva que se fundamenta tanto nos resultados de alguns estudos recentes à escala europeia, como na evolução do comércio internacional de bens e serviços culturais e criativos para a economia portuguesa". Refira-se que, por exemplo, segundo um estudo de 2009, a região e a cidade de Lisboa ocupavam o 18.º lugar no ranking em matéria de emprego nas indústrias culturais e criativas e com um indicativo de localização destas actividades ligeiramente superior ao de regiões como a Lombardia (Milão) e Catalunha (Barcelona).

Numa análise ao desempenho da economia portuguesa em 2010, ressalta que o país exportou nesse ano 1.322 milhões de dólares no que respeita a bens culturais e criativos. Mas o estudo promovido pela Samsung sublinha que, apesar da boa performance do sector, ainda persiste em Portugal um défice global no comércio internacional de bens e serviços culturais. Um défice que em 2010 se cifrou em cerca de 566 milhões de dólares, um pouco mais de metade do défice registado em 2002, que então atingia os 1.070 milhões de dólares.

A análise solicitada pela Samsung conclui que o desempenho exportador da economia portuguesa neste sector cultural e criativo é "suficientemente interessante para ser valorizado no contexto da construção de um novo paradigma de produção e de consumo susceptível de suportar o crescimento económico numa trajectória de superação da presente crise económica e financeira".

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L.Branca/PAE

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