O Modelo de Gulpilhares recebeu dia 12 de Janeiro formalmente a certificação ambiental segundo a norma internacional ISO 14.001:2004, concedida pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER) e entregue pela primeira vez a um hipermercado Modelo.

A obtenção desta certificação resulta do esforço desenvolvido pelo Modelo de Gulpilhares na elaboração e implementação do Sistema de Gestão Ambiental, na formação específica dos seus colaboradores e na melhoria de equipamentos e infra-estruturas que permitam níveis elevados de desempenho ambiental.

A melhoria das condições da sala do lixo e das lavagens, a separação de resíduos de embalagens, a definição de uma área reservada à armazenagem temporária de resíduos perigosos, a distribuição de kit´s de combate a derrames, a melhoria das condições de armazenamento de produtos químicos e a adopção de medidas de sensibilização e controlo de consumos de água e energia são algumas das medidas adoptadas pelo Modelo de Gulpilhares que contribuíram decisivamente para a obtenção desta certificação ambiental.

Depois do Continente de Cascais e do Centro de Distribuição da Azambuja (operado pela Modis), esta é terceira unidade do universo Modelo Continente a ser certificada pela norma ISO 14.0001:2004. Este percurso, progressivo e sucessivamente consolidado ao nível da Modelo Continente, iniciou-se em 1995 com a criação do Gabinete de Ambiente, uma estrutura da empresa inteiramente dedicada a questões ambientais. O controlo dos consumos de energia nos parques das lojas, a introdução de receptáculos para pilhas usadas, o lançamento do Saco Verde (substituído gratuitamente quando deteriorado e enviado para reciclagem) e o apoio aos produtores nacionais, através do Clube dos Produtores, também na utilização de técnicas de produção agro-pecuária mais amigas do ambiente, foram das primeiras medidas adoptadas pela empresa neste âmbito e constituíram, à época, soluções inovadoras no quadro das políticas ambientais no sector da distribuição em Portugal.

A Modelo Continente apoiou desde a primeira hora a Sociedade Ponto Verde (SPV), com quem acordou o envio dos resíduos de embalagens gerados nas lojas para reciclar, assegurou a venda exclusiva da “Bicicleta Verde” (produzida a partir de materiais reciclados) e foi a primeira empresa de Distribuição a disponibilizar aos seus clientes o Ecoponto Doméstico.

As preocupações ambientais foram também estendidas aos mais novos através do Programa de Apoio às Escolas, com produção e distribuição de materiais didácticos a mais de dois mil estabelecimentos de ensino em Portugal. Mais recentemente, a Modelo Continente voltou a dirigir-se à comunidade escolar com a campanha “Uma Pilha de Livros”, que premiou com bibliotecas as escolas com maiores índices de recolha de pilhas.

Outro marco da política ambiental da Modelo Continente foi o lançamento do projecto REUSO, que teve como objectivo a reutilização dos cabides têxteis deixados nas lojas pelos clientes. A operação de triagem destes produtos é assegurada por cidadãos portadores de deficiência mental, ao abrigo de um protocolo com uma instituição de solidariedade social, permitindo a sua inserção social e complementando o respectivo processo terapêutico.

A Modelo Continente liderou também o desenvolvimento e introdução da designada “Caixa Única”, uma nova embalagem, reutilizável, desmontável e de dimensões padronizadas que pode ser utilizada por todos os intervenientes na cadeia de abastecimento, apresentando vantagens ambientais decorrentes da optimização dos transportes e diminuição da produção de resíduos de embalagens de madeira e cartão.