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Portugal desliga hoje em definitivo o sinal analógico de TV
2012-04-26

Portugal desliga esta quinta-feira, dia 26 de Abril, em definitivo o sinal analógico de televisão.

A última operação vai afectar 17 concelhos, nomeadamente Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

Ao longo do processo a Anacom tem feito vários estudos. Segundo o Tek, os mais recentes mostram que 96 por cento dos portugueses estão informados sobre a TDT eque oito por cento das famílias que não têm serviços pagos de televisão não pretendem acompanhar a transição para a TV digital. O Tek cita ainda contas feitas pelo Correio da Manhã na semana passada, que mostram que desde o início do processo os portugueses gastaram perto de 377 milhões de euros com a mudança para a televisão digital, entre compras de novos televisores (351 milhões de euros) e descodificadores (25,5 milhões de euros). Os números têm em conta o preço médio dos descodificadores que permitem ligar à TDT as TV’s mais antigas, não compatíveis com a tecnologia escolhida para assegurar o serviço, bem como o preço médio dos televisores com DVB-T e MPEG-4/H.264 vendidos desde o início do ano passado e até final de fevereiro.

A DECO considera que o processo de acompanhamento do fim do sinal analógico de televisão foi «imperfeito», causou «transtorno e incómodo» às pessoas e que os testes realizados no terreno confirmaram várias das reclamações que receberam.

Num balanço ainda provisório do processo, a DECO considera que o processo foi “imperfeito porque colocou transtorno e incómodo” às pessoas, e ainda porque, ao contrário de outros países, a oferta de canais não melhorou, ficando apenas os quatro já gratuitos. A DECO critica ainda a condução do processo feita pela Anacom, em particular no que diz respeito à alteração da comparticipação dos montantes no processo de subsidiação para aquisição de equipamentos.

A DECO avançou ainda à Lusa que, no âmbito das reclamações que receberam, a grande maioria nos últimos meses, prende-se com a deficiente captação e instabilidade no sinal.

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L.Branca/PAE

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