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Portugueses compram menos electrodomésticos e outros produtos tecnológicos
2012-03-28

O mercado português de electrodomésticos, equipamento de escritório e produtos tecnológicos acentuou a tendência negativa no último trimestre de 2011, apresentando uma facturação de 658 milhões de euros, que traduz uma quebra de 19,4 por cento relativamente ao mesmo período do ano passado. A venda de smartphones é a que regista melhor desempenho, revelam os dados GfK TEMAX

Analisando o volume de vendas acumulado, observou-se uma quebra também nos dois dígitos, ainda que não tão forte, fechando o ano 2011 com 2.387 milhões de euros (-13,2%).

Todos sectores em análise apresentaram resultados negativos, nomeadamente as telecomunicações (-9,7%), tecnologias de informação (-13,4%), pequenos electrodomésticos (-27,2%), electrónica de consumo (-15,5%), fotografia (-23,3%), grandes electrodomésticos (-28,8%) e equipamento de escritório e consumíveis (-24,3%).

O sector de telecomunicações, apesar da quebra, foi o que teve o melhor desempenho, sofrendo uma variação negativa de 9,7 por cento durante o período em análise, o que representa um volume de vendas a rondar os 93 milhões de euros. Analisando a facturação acumulada do ano 2011, este mercado teve uma quebra de 8,2 por cento para 316 milhões de euros. Os smartphones continuam a ser a categoria estrela.

ecnologias de Informação

No último trimestre de 2011, o mercado das TI registou uma quebra de 13,4 por cento para 148 milhões de euros. A facturação acumulada do ano sofreu uma quebra de 13,4 por cento para 536 milhões de euros. Apesar das quebras, os portáteis e respectivos acessórios estiveram melhor que a média.

O sector dos pequenos electrodomésticos apresentou uma variação negativa de 27,2 por cento e uma facturação de 73 milhões de euros no quarto trimestre de 2011. Apesar de todas as categorias estarem negativas, os produtos sazonais (aquecimento) estiveram bem pior do que a média, talvez devido ao pouco frio sentido até final do ano. Pela positiva, apesar de caírem em facturação, estiveram as categorias de preparação de alimentos e de cuidado do cabelo. O volume de vendas acumulado foi de 237 milhões de euros, o que representa uma variação negativa de 13,4 por cento.

No último trimestre de 2011, o mercado de electrónica de consumo apresentou uma tendência negativa de 15,5 por cento face ao período homólogo, com um volume de vendas de 164 milhões de euros. Todas as categorias analisadas pelo TEMAX registaram quebras na facturação, mas ainda assim foram as televisões o produto mais procurado pelos consumidores. Em 2011 facturaram-se 549 milhões de euros, o que representa uma variação negativa de 11,7 por cento.

O mercado de fotografia obteve resultados negativos no quarto trimestre de 2011 com uma facturação 24 milhões de euros, o que representa uma variação negativa de 23,3 por cento. As câmaras digitais e as molduras digitais registaram quebras na ordem dos dois dígitos. Analisando o acumulado do ano, este sector decresceu 13,8 por cento para 90 milhões de euros.

O sector dos grandes electrodomésticos apresentou uma variação negativa de 28,8 por cento para 125 milhões de euros. Entre Janeiro e Dezembro de 2011 facturaram-se 531 milhões de euros, ou seja, uma variação negativa de 16,9 por cento. Todos os produtos analisados por este índice registaram variações negativas, quando comparamos com o período homólogo, com destaque para a quebra de secadores de roupa, devido à falta de chuva, e também as máquinas de lavar loiça caíram mais na preferência dos consumidores.

Durante o período em análise, o sector de equipamento de escritório apresentou uma variação homóloga negativa de 24,3 por cento, ou seja, apresentando um volume de vendas de 31 milhões de euros. No acumulado do ano, o volume de vendas foi de 128 milhões de euros, representando uma quebra de 22,2 por cento. De frisar que todas as categorias analisadas pelo TEMAX registaram variações negativas ao nível da facturação, lideradas pelas impressoras.


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L.Branca/PAE

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