Resultados negativos foram a tónica na apresentação dos dados de 2011 na 16.ª Conferência GfK - Electrónica de Consumo, Linha Branca e Pequenos Domésticos.
A electrónica de consumo recuou cerca de sete anos. 2011 fica marcado pelo mesmo nível de consumo de 2004, com todos os países da Europa a apresentarem quebras em valor. Nenhuma família de produto ficou imune a esta tendência negativa, exceptuando os auscultadores, que cresceram cerca de 21 por cento em valor. Em Portugal, o mercado da electrónica de consumo perdeu 9,8 por cento.
Já para o mercado dos grandes domésticos, se o ano de 2010 foi positivo, tendo concluído com um crescimento de dez por cento em valor, 2011 foi bem diferente. Já não bastava o primeiro semestre ter ficado marcado por uma quebra de nove por cento, a segunda metade do ano veio agudizar ainda mais a situação. 17 por cento foi quanto este mercado perdeu no segundo semestre de 2011, fortemente prejudicado por um quarto trimestre onde a quebra ascendeu aos 23 por cento em termos homólogos.
Nos pequenos domésticos, o cenário não muda muito de figura. O mercado português está claramente em contraciclo, com uma contracção de seis por cento ao nível da facturação. A nível europeu, as máquinas de café e os aspiradores robot são os produtos com o maior impacto no crescimento. A preparação de alimentos também tem estado em destaque, inclusive no mercado nacional. Em Portugal, vendem-se mais produtos de cozinha, sendo esta a única familiar a crescer.
Veja aqui as imagens da 16ª Conferência GfK - Electrónica de Consumo, Linha Branca e Pequenos Domésticos e leia o desenvolvimento na próxima edição impressa da Rm-Revismarket.