O Facebook apresentou recentemente uma série de novos produtos que terão um impacto significativo no modo como as pessoas e as marcas se relacionam através da plataforma. A OMD analisa o impacto que estas alterações vão criar nas marcas e qual a melhor maneira de estas maximizaram os níveis de “engagement”.
O lançamento da Timeline, que vem organizar cronologicamente as fotos, os eventos e as aplicações contidos nos perfis dos utilizadores, abre novas oportunidades às aplicações para estas influenciarem um maior número de utilizadores no Facebook. Dentro da Timeline, através das aplicações, os utilizadores podem partilhar com os amigos actividades específicas que estejam a fazer através dos conteúdos dos sites das marcas. As marcas terão, aqui, que encontrar a melhor maneira de alavancar o potencial das aplicações para gerarem o máximo de exposição na Timeline e um elevado envolvimento com os consumidores.
À medida que o Facebook se transforma num espaço mais saturado e que as “histórias” menos interessantes são relegadas para o Ticker, as marcas terão que elevar a fasquia, criando conteúdos verdadeiramente relevantes e envolventes, que potenciem comentários e “likes”, considera a OMD.
Com esta aplicação, o Facebook pretende conseguir segmentar actividades como a escolha de músicas, o Social-gaming e os “likes” que se fazem nos perfis dos amigos.
As Sponsored stories (histórias patrocinadas), por seu lado, terão uma importância crescente na obtenção de elevados níveis de cobertura nos alvos pretendidos. As marcas poderão, daqui para a frente, comunicar de forma mais completa e abrangente, na medida em que têm acesso a um maior número de actividades partilhadas pelos utilizadores através das aplicações, podendo fazer um “targeting” mais abrangente com os seus anúncios e Sponsored Stories.
Uma das últimas alterações apresentadas pelo Facebook prende-se com o Open Graph, um novo plugin que concede um carácter mais “sociabilizante” à presença das marcas na Internet. Quaisquer acções e objectos criados por aplicações externas têm acesso ao Open Graph, permitindo assim a total integração dessas aplicações na experiência Facebook. O Open Graph permite, agora, aumentar o grau de “social engagement” dos conteúdos criados pelas marcas e melhorar a integração dos mesmos na rede. Neste sentido, torna-se essencial para as marcas terem o Facebook integrado nos seus websites e propriedades online.
O marketing no Facebook é baseado na partilha social, no sentido em que os utilizadores têm acesso às experiências de marca através dos seus amigos. A comunicação nestes formatos tem potencial para impactar directamente a proposta de valor das marcas e disponibilizar calls to action mais relevantes, conclui a OMD.
Torna-se necessário, porém, uma monitorização cuidadosa das questões relacionadas com privacidade, tanto da Timeline, como do Ticker ou ainda da plataforma API. É igualmente importante monitorizar a evolução das reacções, até agora negativas, dos consumidores em relação ao Ticker.
Perante esta nova realidade, a OMD considera que as marcas não podem perder a oportunidade de estar presente nesta rede social. A maneira mais eficaz de maximizar essa presença no Facebook é aderir cedo, testar as ferramentas disponíveis, aprender a utilizá-las e, por fim, optimizá-las.