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Jerónimo Martins quer conquistar Top 3 do mercado colombiano em 5 anos
2011-11-02

Num encontro com investidores, que tem lugar esta manhã, dia 2 de Novembro, em Lisboa, o Grupo Jerónimo Martins identifica como suas prioridades estratégicas para o período de 2012 a 2014 a concretização do potencial da Biedronka, em primeiro lugar, e a criação de condições que garantam o crescimento do negócio no longo prazo. O cumprimento da segunda prioridade passará pelo investimento, anunciado no passado dia 27 de Outubro, na Colômbia, como terceiro pilar de crescimento.

Nos próximos três anos, o grupo estima investir na Colômbia cerca de 400 milhões de euros, reservando para a Polónia a larga maioria (70%) dos cerca de 2,2 mil milhões de euros de investimento acumulado. A escolha da Colômbia surge na sequência de um estudo que identificou boas oportunidades, designadamente ao nível do preço dos produtos alimentares, para o desenvolvimento da distribuição moderna neste país, onde os mercados de rua e as cadeias locais independentes representam ainda a maior parte do mercado do retalho alimentar.

O grupo entrará no mercado colombiano com uma organização própria e um modelo definido, prevendo abrir as primeiras lojas no país ainda em 2012 e assumindo como prioridades de gestão o conhecimento da realidade local e a adaptação da proposta de valor às necessidades e expectativas dos consumidores colombianos. Do formato de loja ao sortido, passando pela estratégia de pricing, a dinâmica de ajustamentos que a equipa de gestão está preparada para implementar deverá permitir, até ao final do quinto ano de actividade na Colômbia, conquistar o Top 3 do mercado do retalho alimentar.

O investimento na Colômbia decide-se num momento de crescimento em que o Grupo Jerónimo Martins, muito impulsionado pela cadeia polaca Biedronka, prevê chegar ao final de 2011 com vendas consolidadas próximas dos 10 mil milhões de euros e um EBITDA superior a 700 milhões de euros. O que se traduz numa forte geração de cash flow que viabiliza o próximo passo de internacionalização.

Enquanto principal motor do crescimento e da rentabilidade da Jerónimo Martins, a maximização do potencial da Biedronka mantém-se como a grande prioridade estratégica do grupo, que quer reforçar a sua liderança do mercado de retalho alimentar polaco por via da aceleração do ritmo de novas aberturas de loja, suportado por estruturas regionais descentralizadas. Até ao final de 2015, a Biedronka contará com 3.000 lojas.

Em Portugal, quer ao nível da distribuição quer da indústria, a prioridade para os próximos três anos passará pelo reforço das quotas de mercado das insígnias e marcas detidas pelo grupo. A rede de supermercados Pingo Doce terá pelo menos cinco novas lojas por ano até 2014 e anualmente deverão ser remodeladas outras 10 unidades. O plano de investimento na cadeia Pingo Doce soma 160 milhões de euros, dentro de uma estratégia de “alavancagem na diferenciação e notoriedade para aumentar a quota de mercado”.

Para a rede Pingo Doce, a Jerónimo Martins prevê uma evolução da margem EBITDA "estável a positiva" e um crescimento de vendas na base "like for like" (que deverá "superar o crescimento do mercado".

Na apresentação aos investidores, a Jerónimo Martins aponta que o Recheio deverá, nos próximos três anos, ter mais duas lojas e cinco remodelações, para o que o grupo reservará um "capex" de cerca de 50 milhões de euros.


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L.Branca/PAE

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