Notícias
Destaques
Artigos
Banco de imagens
Parceiros
Guia de Marcas
Newsletter
Quem somos
Contactos

PUB

Portugueses não querem consumir neste Natal
2011-10-28

No próximo dia 31 de Outubro, comemora-se o Dia Mundial da Poupança e os dados mais recentes do Observador Cetelem mostram que as intenções de poupança dos portugueses estão a aumentar e as intenções de consumo a diminuir. Apesar de estarmos a entrar num período do ano, o Natal, onde o consumo aumenta significativamente, apenas 12 por cento dos consumidores portugueses pretendem aumentar as suas despesas nos próximos meses e 37 por cento dos consumidores revela que pretendem aumentar as suas poupanças.

Comparando os valores agora apresentados com os registados numa análise do Observador Cetelem de Junho do presente ano, percebe-seque a orientação para a poupança subiu de 32 para 37 por cento e a de consumo baixou de 18 para 12 por cento. “A situação económico-social no nosso país continua marcada por um plano de austeridade muito severo, onde as incertezas sobre a retoma da economia aumentam a cada dia. Ainda que nos estejamos a aproximar de uma época de consumo por excelência, o poder de compra em Portugal está cada vez mais limitado e o comportamento/intenções dos consumidores é um sintoma disso mesmo. Os portugueses estão mais orientados para a poupança e não pretendem aumentar as suas despesas”, afirma Conceição Caldeira Silva, responsável pelo Observador Cetelem em Portugal.

Uma análise mais detalhada do Observador Cetelem mostra que as famílias estão mais orientadas para a poupança, à excepção da região de Lisboa, onde o número de famílias a quererem consumir supera o número das que tencionam poupar mais. Em contrapartida, é na região Sul que os consumidores pretendem poupar mais e gastar menos. 68 por cento dos inquiridos revelaram que pretendem aumentar as suas poupanças e 97 por cento que não irão aumentar as suas despesas. Encontra-se um cenário idêntico no Norte e no Centro. No Norte, são 43 por cento a manifestar um aumento da poupança e apenas seis por cento aumento da despesa e no Centro 33 por cento querem poupar mais e apenas seis por cento aumentar o consumo. Por fim, a região do Porto apresenta as percentagens mais baixas, apenas 15 por cento dos inquiridos pretendem poupar mais e quatro por cento consumir mais.

São os indivíduos na faixa etária dos 35 aos 44 anos que revelam maiores intenções de consumo e poupança (41 e 15 por cento, respectivamente). As classes sociais mais altas (AB/C1) são as que pretendem poupar mais, 39 por cento comparativamente com os 29 por cento das classes C2/D. Já as intenções de consumo não diferem muito entre ambas, sendo de 12 por cento nas classes mais baixas e 11 por cento nas mais altas.

Se, por outro lado, se comparar estes resultados com o inquérito realizado em 2010, verifica-se ainda que apesar de se mostrarem preocupadas em aumentar as suas poupanças, são menos as famílias a acreditar que irão consegui-lo, já que, face ao ano passado, são menos 10 pontos percentuais de intenções de poupança.

Banco de imagens

Mercado

L.Branca/PAE

Multimédia

Exclusivos