Marcas devem despertar para o fenómeno “Mobile Economic Time” ou arriscam-se a perder clientes
Os utilizadores de dispositivos móveis dedicam 38 dias por ano do seu “tempo morto” a interagir com empresas e marcas pelo que exigem uma experiência online positiva e segura. Esta é uma das conclusões de um estudo realizado a pedido da CA Technologies.
O “Mobile Economic Time” reflecte como e quando os consumidores entram em contacto com as marcas e a tolerância zero que têm para com estas e com as aplicações online que não oferecem uma experiência positiva e segura no dispositivo móvel, 24 horas por dia. Segundo Chanaka Jayawardhena, especialista em Marketing de Serviços de Internet, que colaborou com a CA Technologies no estudo, para calcular o “Mobile Economic Time” foram tidas em conta três situações do dia-a-dia, as pausas publicitárias enquanto se vê televisão, os tempos de lazer e as deslocações nos transportes públicos. “É nestas três situações que é mais provável que os utilizadores de smartphones e de tablet PC utilizem os seus dispositivos móveis para interagir online com as marcas e as empresas. A estimativa de 38 dias por ano reflete a importância do ‘Mobile Economic Time’ para as marcas e para as empresas. Tudo o que não seja uma experiência móvel online segura e de qualidade é prejudicial para o negócio. As empresas que se preocupam em manter os seus actuais clientes e em atrair novos devem estar atentas a este fenómeno já que lhes dá uma oportunidade de oferecer uma experiência online positiva aos seus utilizadores que influenciará, de forma favorável, o seu comportamento de compra”.
A proliferação de smartphones e de tablet PC fez com que os consumidores aproveitem mais o seu tempo. Segundo analistas da Gartner, prevê-se que os tablets registem um forte crescimento em 2011, estimando-se vendas na ordem das 54,8 milhões de unidades em todo o mundo, o que representa um crescimento de 181 por cento face a 2010. As mesmas devem alcançar as 208 milhões de unidades em 2014.
Com a venda de dispositivos móveis mais sofisticados e de pacotes de dados ilimitados comercializados por vários fornecedores, os consumidores mais avançados utilizam o seu tempo de forma mais eficaz. “Este estudo é um alerta para que as empresas reconheçam a importância do ‘Mobile Economic Time’, pois os consumidores e os trabalhadores do conhecimento (knowledge workers) utilizam os seus smartphones e tablet PC para entrar em contacto com as marcas e aumentar a sua produtividade", afirma Kobi Korsah, director de Marketing de Produto da CA Technologies para a Europa, Médio Oriente e África. "Para aproveitar ao máximo o ‘Mobile Economic Time’ e aumentar as receitas e a satisfação dos clientes, as empresas devem assegurar e gerir a disponibilidade da sua presença em ambientes móveis. Estamos numa altura em que muitos utilizadores de smartphones e de tablets não têm limites no seu consumo de dados e têm muito apetite por aplicações móveis. Ao se focarem na oferta de uma experiência móvel online segura e positiva aos clientes, as empresas melhoram a sua fidelidade para com a marca, aumentam as receitas e geram novas oportunidades de mercado", conclui.
A preocupação com a segurança, os maus desenhos da interface de utilizador das aplicações Web para dispositivos móveis e uma experiência de utilização insatisfatória fazem com que os consumidores ofereçam resistência em tornar os seus “tempos mortos” em momentos que sirvam para comprar, trabalhar ou jogar. O crescimento do “Mobile Economic Time” elevou a expectativas dos consumidores para com o serviço, fazendo com que estes apliquem a mesma atitude de tolerância zero que usam no PC quanto interagem com uma empresa através do seu smartphone ou tablet PC.