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Preço é o factor mais importante em Portugal
2011-05-30

O Observador Cetelem 2011 revela que os consumidores portugueses estão cada vez mais exigentes, mas são os que menos manifestam interesse em pagar mais por um produto que tenha serviços suplementares associados.

A entrega ao domicílio, a instalação, a assistência pós-venda já não são argumentos que levem os portugueses a aumentar a despesa nas compras que consideram importantes. Esta tendência é maior nos jovens quando se trata da aquisição de roupa, sapatos ou outros acessórios (17 por cento contra uma média europeia de 41 por cento).

Os europeus, principalmente acima dos 50 anos, valorizam muito a entrega e instalação ao domicílio quando se trata da aquisição de produtos de categorias demasiado complexas tecnicamente, como os equipamentos high-tech ou o mobiliário. Portugal não é excepção à regra e são os consumidores mais velhos que mais valorizam os serviços associados à venda, apesar de ser o país onde, globalmente, os consumidores estão menos dispostos a pagar mais pelos serviços.

A percentagem de jovens (indivíduos com menos de 30 anos) dispostos a pagar mais por serviços suplementares (arranjos, entregas ou instalação ao domicílio) na compra de artigos de equipamento de casa chega aos 41por cento (contra uma média europeia de 60 por cento) e na compra de produtos high-tech aos 38 por cento (contra uma média europeia de 52 por cento). Já nas compras relacionadas com desporto, lazer e viagens, 67 por cento dos portugueses não estão dispostos a adquirir um produto por um valor mais elevado só porque irá usufruir de serviços adicionais.

O preço é o factor mais disputado entre as diferentes marcas e produtos para seduzir o consumidor mas,segundo o que revela o Observador Cetelem 2011, já não é o único critério de exigência do consumidor europeu. No entanto, em Portugal o preço ainda é o critério mais importante. Em vários países europeus os serviços associados à compra são um factor a ter em consideração no acto de aquisição, mas em Portugal são as promoções que mais atraem os consumidores, chegando aos 65 por cento entre os jovens e aos 61 por cento entre os indivíduos com mais de 50 anos. “As exigências dos consumidores nunca pareceram tão desorientadas. A abundância da oferta nunca foi tão grande como agora, quer em termos de canais de distribuição, quer de produtos e de marcas disponíveis. Nos mercados a própria noção de preço perdeu todo o sentido e o valor de um mesmo produto pode flutuar em função do dia, do distribuidor ou da marca. A situação económica que o nosso país atravessa afectou gravemente a carteira dos consumidores, que se tornaram particularmente vigilantes quanto às suas compras e desejosos de pagar um preço justo”, afirma Conceição Caldeira Silva, responsável pelo Observador Cetelem em Portugal.


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L.Branca/PAE

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