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Aumento do preço dos combustíveis e contas domésticas com impacto nas intenções de gastos dos consumidores
2011-05-27

A nível mundial, a confiança do consumidor online subiu dois pontos no primeiro trimestre deste ano, para um índice de 92 originado pelo aumento recorde de confiança no Médio Oriente/África, na sequência da agitação social e política na região, e no forte desempenho das economias da Ásia-Pacífico, de acordo com um estudo online realizado por The Nielsen Company.

O índice de confiança dos consumidores da Ásia-Pacífico subiu 10 pontos desde o último trimestre, atingindo 107, a pontuação mais elevada registada, e o Médio Oriente/África tiveram uma alteração de 17 pontos, subindo para 106.

O número de consumidores que disseram que estavam em recessão retrocedeu em todas as regiões. “A recuperação mundial, apesar de se verificar lentamente, está a dirigir-se na direcção certa,” afirma Venkatesh Bala, Chief Economist do Cambridge Group, pertencente à The Nielsen Company. “Ainda mais de metade (55%) dos consumidores online mundiais dizem que estão em recessão e, desses, 51 por cento contam estar em recessão pelo menos mais um ano”. Prevalecem as diferenças regionais, com 37 por cento dos consumidores da Ásia-Pacífico a dizer que estão actualmente em recessão, quando comparado com 82 por cento dos norte-americanos e 68 por cento dos europeus. “Foi um começo de ano muito excitante marcado pela difusão das reformas sociais e políticas no Médio Oriente, desastres naturais e inflação dos produtos alimentares na Ásia, subida rápida do preço dos combustíveis na América do Norte e pela dura realidade das dolorosas medidas de austeridade na Europa do Sul,” declara Venkatesh Bala. “Nos últimos 18 meses, temos observado uma nítida divergência em como as regiões e os países estão a emergir da recessão mundial e esta tendência tornou-se ainda mais evidente no primeiro trimestre para melhor ou pior.”

Sete dos dez países mais optimistas situam-se na Ásia-Pacífico, enquanto os mercados europeus dominaram nove das dez nações mais pessimistas. A Índia permaneceu o país mais optimista no primeiro trimestre (131 pontos do índice), seguida pela Arábia Saudita (118) e pela Indonésia (116).

Os níveis de confiança do consumidor na Europa continuaram a decrescer em 18 de 28 países, revelando a confiança do consumidor a nível regional uma descida de cinco pontos desde o último trimestre para uma pontuação de 73. 11 países registaram descidas recorde, caso da Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Polónia, Portugal, Roménia, Rússia, Espanha e Ucrânia. Ao contrário, a Alemanha, a maior economia europeia, aumentou 18 pontos num ano, registando o mais elevado nível de confiança com 92 pontos do índice, originado pela descida das taxas de desemprego e pelas perspectivas de emprego. A vizinha Áustria também registou o seu mais alto nível de confiança com 97 pontos do índice (+1), enquanto a Suíça permaneceu o país mais optimista da Europa com 110 pontos do índice (inalterado em relação ao trimestre anterior).

Aumento dos preços dos bens alimentares e dos combustíveis passa a primeiro plano

A economia foi substituída como preocupação número um pelos consumidores e o aumento dos preços dos bens alimentares é o que agora mais os preocupa, aumentando quatro pontos percentuais desde o último trimestre com uma pontuação de 13 por cento. A economia, a segunda maior preocupação, caiu sete pontos, pontuando 11 por cento no primeiro trimestre. Os preços dos combustíveis também aumentaram significativamente como uma grande preocupação para os consumidores, subindo seis pontos percentuais para oito por cento. O aumento das contas domésticas manteve-se como grande preocupação em sete por cento dos respondentes. “O aumento dos preços dos combustíveis e dos produtos alimentares está a passar para primeiro plano para os consumidores em todo o mundo, na medida em que cada vez mais lares estão a gastar mais dos seus limitados rendimentos com estas necessidades,” afirma Venkatesh Bala. “ Como o dinheiro de sobra continua a minguar, os consumidores estão a arranjar soluções para poupar nas despesas do lar gastando menos nos itens e actividades menos essenciais.” Mais de metade dos respondentes indica que ainda continua a gastar menos em roupa nova, entretenimento fora de casa e no gás/electricidade. 47 por cento dos consumidores planeiam mudar para marcas de produtos de mercearia mais baratas e 44 por cento irão reduzir nas refeições take-away.


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L.Branca/PAE

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