Segundo um estudo elaborado pela Arval, e citado pelo Diário Económico, a crise económica vai reflectir-se nas vendas das frotas empresariais, prevendo-se que as empresas portuguesas reduzam em três por cento as suas frotas, nos próximos três anos.
Esta tendência é contrária à das congéneres europeias que consideram aumentá-las em 14 por cento. "A crise no sector automóvel vai agravar-se, nos próximos anos, em Portugal, e isso vai reflectir-se nas frotas. Os decisores acreditam que haja um aumento da pressão dos custos com as frotas, o que pode levá-la a adiar a compra e reduzir bastante o número de veículos de uma frota", disse ao Diário Económico Rui Duarte, responsável pelo estudo em Portugal.
Outra das conclusões realça que o tecido empresarial português é mais receptivo à utilização de veículos verdes do que os restantes mercados europeus. 26 por cento das médias e grandes empresas nacionais prevêem aumentar o número de veículos híbridos/eléctricos nas suas frotas.
Relativamente aos métodos de financiamento, o mais utilizado pelas empresas portuguesas na gestão das suas frotas continua a ser o aluguer financeiro (46%), enquanto o aluguer operacional (AOV ou renting) é a opção predominante das grandes empresas (45%).