A ESET, fabricante de soluções anti-vírus, detectou um aumento imediato na propagação de malware após as declarações do Presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, anunciando a morte do líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden, no Paquistão.

O código malicioso começou a propagar-se rapidamente através de diferentes técnicas de engenharia social, aproveitando-se da importância mundial da notícia.

Uma das primeiras formas de ameaça começou por ser detectada nos fóruns de conversação, onde se podiam ler mensagens que convidavam os utilizadores a visualizarem uma alegada fotografia de Bin Laden enforcado. O link não conduzia a qualquer imagem, mas sim a um ficheiro que não tinha outro objectivo senão infectar os computadores.

A outra ameaça surgiu em português e sob a forma de e-mail (phishing). Mais concretamente, o e-mail que se encontra a circular sugere ao utilizador que veja um vídeo em que Osama Bin Laden aparece alegadamente a segurar o jornal com a data de hoje e desmente a sua possível morte. O cibernauta é convidado a visitar uma ligação que o irá conduzir ao vídeo e esta ligação faz com que o utilizador execute um ficheiro malicioso detectado como uma variante possível do trojan Win32/TrojanDownloader.Banload.PYR, uma variante de malware usada para roubar credenciais de bancos online.