O Grupo Jerónimo Martins terminou os primeiros três meses de 2011 com um aumento de 14,7 por cento nas vendas consolidadas, para 2.241,6 milhões de euros, alicerçado no forte desempenho da Biedronka, que foi responsável pela totalidade do crescimento dos resultados face ao período homólogo do ano anterior.
Apesar do efeito negativo do calendário da Páscoa, todas as insígnias de distribuição do grupo registaram subidas nas vendas, destacando-se a Biedronka com um crescimento de 22,8 por cento face ao primeiro trimestre de 2010. O efeito negativo de calendário relativo à Páscoa deverá ter tido um impacto de cerca de 2,8 pontos percentuais nas vendas like for like (LFL) na Polónia e de 1,2 em Portugal registadas no trimestre.
O retalho em Portugal e na Polónia, no seu conjunto, representaram 88,5 por cento das vendas consolidadas do grupo, tendo crescido, respectivamente, 4,6 e 22,8 por cento (21,7 por cento em moeda local) no primeiro trimestre.
Em Portugal, os supermercados Pingo Doce conseguiram obter um crescimento de vendas de 5,6 e de 1,7 por cento em LFL. A diminuição do poder de compra dos portugueses reflectiu-se no seu comportamento de consumo, tendo-se verificado que, apesar do crescimento do número de visitas às lojas, se registou uma redução do ticket médio de compra.Os hipermercados, apesar do decréscimo de 4,2 por cento nas vendas, registaram um aumento LFL de 3,2 por cento nos primeiros três meses de 2011.
A eficácia operacional permitiu a racionalização dos custos, com a margem de EBITDA a crescer 0,5 pontos percentuais para 6,5 por cento das vendas do grupo. A evolução de 24 por cento do EBITDA consolidado supera o crescimento de 14,7 por cento das vendas, totalizando 146,7 milhões de euros no primeiro trimestre do ano. O resultado líquido atribuível a Jerónimo Martins cifrou‐se nos 56,4 milhões de euros, mais 33,5 por cento face aos primeiros três meses de 2010.