Notícias
Destaques
Artigos
Banco de imagens
Parceiros
Guia de Marcas
Newsletter
Quem somos
Contactos

PUB

5.ª Avenida continua a ser a localização de retalho mais cara do mundo
2010-11-22

Segundo a mais recente edição do estudo Main Streets across the World (MSATW), publicado anualmente pela consultora imobiliária global Cushman & Wakefield (C&W), a maioria das mais importantes localizações de retalho a nível mundial registou estabilidade nos seus valores de rendas nos últimos 12 meses. Cerca de dois terços (66%) dos 59 países monitorizados registaram uma subida ou manutenção de valores de rendas até Junho deste ano, o que contraria a tendência registada em 2009, ano em que se registou a maior descida global dos valores de rendas de retalho nos 25 anos de história do MSATW.

O Main Streets Across the World monitoriza as rendas de várias localizações de comércio em 59 países. O ranking apresentado é baseado no valor de renda anual mais elevado em cada país analisado, não incluindo custos de condomínio, impostos locais e outras despesas de ocupação.

A 5.ª Avenida, em Nova Iorque, continua a ser a localização de retalho mais cara do mundo, pelo nono ano consecutivo, onde as rendas subiram 8,8 por cento no último ano. A Causeway Bay, em Hong Kong, encontra-se na segunda posição.

A New Bond Street, em Londres, subiu duas posições do ranking, destronando como a mais cara localização na Europa os Champs-Élysées, em Paris, que registam a maior descida do top 10, tendo uma queda do valor de rendas de 9,5 por cento.

A nível global, a rua Haddock Lobo, em São Paulo, registou a maior subida nos valores das rendas, cerca de 92 por cento. Ginza, em Tóquio, no Japão, subiu do quinto para o terceiro lugar e a Myeongdong, em Seoul, na Coreia do Sul, subiu três lugares, ocupando agora a oitava posição.

De todas as localizações europeias monitorizadas, a New Bond Street, em Londres, foi a que registou a maior subida, cerca de 19,4 por cento. Na região Ásia-Pacífico, a Linking Road, em Bombaim, na Índia, obteve o maior crescimento, com o valor das rendas a subir 33 por cento. Em todo o mundo, a maior descida do valor das rendas verificou-se na Bulgária com uma descida de 50 por cento em Alexander Batenbeg, em Plovdiv, e em Alexandrovska, em Burgas.

A Europa registou uma descida no valor de rendas 4,5 por cento. A Grafton Street, em Dublin, Irlanda, desceu da oitava para a 13ª posição com as rendas a descerem 25,8%, e a Ermou, em Atenas, Grécia, caiu sete lugares, uma descida no valor das rendas de 15,4 por cento.

As conclusões deste ano revelam uma clara polarização entre as localizações prime e as secundárias. As localizações secundárias têm sido mais afectadas pela queda da procura dos retalhistas e consequente descida do valor de rendas. Segundo Sandra Campos, partner e directora do departamento de retalho da Cushman & Wakefield em Portugal, “Os efeitos da crise económica global ainda se sentem no mercado do retalho e o caminho entre a recessão e a retoma não tem sido fácil. Nos mercados mais maduros, espera-se que os ocupantes continuem cautelosos e selectivos quanto ao espaço que pretendem. No entanto, nas melhores localizações do mundo, em cidades como Londres ou Nova Iorque, a procura continua a exceder a oferta e o interesse por parte de marcas internacionais resultou numa subida do valor das rendas.”

Banco de imagens

Mercado

L.Branca/PAE

Multimédia

Exclusivos