O Grupo Jerónimo Martins fechou os primeiros nove meses do ano com um crescimento de 39,8 por cento, para os 193,9 milhões de euros, de acordo com os resultados hoje divulgados.

Para o aumento de 1.014,8 milhões de euros das vendas consolidadas, cerca de 19,1 por cento face ao período homólogo, contribuíram, no entender do grupo, os 8,7 por cento de crescimento like-for-like (LFL) das vendas, a expansão do parque de lojas alimentares e a valorização de 9,1 por cento da taxa de câmbio média do zloty em relação ao euro.

Com os crescimentos das vendas a permitirem a diluição dos custos operacionais, também o EBITDA consolidado registou um crescimento de 23,6 por cento para os 461,9 milhões de euros, passando a representar uma margem de 7,3 por cento das vendas consolidadas.

Todos os formatos de distribuição alimentar apresentaram, nos primeiros nove meses, um desempenho sólido que permitiu, de acordo com o grupo, o reforço das suas quotas de mercado. No acumulado dos nove meses, as vendas do retalho, quer em Portugal quer na Polónia, registaram crescimentos de dois dígitos, respectivamente de 10,5 e de 29,6 por cento. No terceiro trimestre, o retalho em Portugal e a Biedronka, em conjunto, representaram 86,5 por cento das vendas consolidadas do grupo, tendo as vendas totais crescido, respectivamente, 12,6 e 25,5 por cento.

Em Portugal, o Pingo Doce conseguiu um crescimento numa base comparável de 9,1 por cento no acumulado dos primeiros nove meses.