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Cibercrime atinge mais de dois terços dos utilizadores da Internet
2010-10-18

Um novo estudo, realizado pelo fabricante de software de segurança Norton, revela a prevalência do cibercrime. Dois terços (65%) dos utilizadores da Internet a nível global e praticamente três quatros (73%) dos norte-americanos já foram vítimas de cibercrime, incluindo vírus informáticos, fraudes online de cartões de crédito e roubo de identidade.

O Relatório Norton de Cibercrime: O Impacto Humano lança algumas luzes sobre os danos pessoais resultantes do cibercrime. O primeiro estudo a analisar o impacto emocional do cibercrime demonstra que as reacções mais fortes das vítimas são sentirem-se zangadas (58%), irritadas (51%) e enganadas (40%) e, em muitos casos, as pessoas culpam-se a si próprias por terem sido atacadas. Apenas três por cento consideram que nunca serão vítimas de cibercrime e praticamente 80 por cento não acreditam que os cibercriminosos sejam alguma vez levados à justiça, o que resulta numa relutância em tomar qualquer tipo de acção e num sentimento de impotência. “Aceitamos o cibercrime devido a um ‘sentimento de impotência aprendido”, afirma Joseph LaBrie, PhD, professor associado de Psicologia na Universidade de Loyola Marymount. “É como sermos roubados numa oficina, se não soubermos o suficiente sobre carros, não podemos confrontar o mecânico. As pessoas limitam-se a aceitar a situação, mesmo que achem que não está bem”.

Apesar do peso emocional, da ameaça universal e dos incidentes do cibercrime, as pessoas continuam a não mudar de comportamento. Apenas metade (51%) dos adultos afirma que alteraria o seu comportamento se fosse vítima. Mais assustador ainda, menos de metade (44%) comunicou o crime à polícia.

Segundo o relatório, são necessários cerca de 28 dias para resolver um cibercrime e o custo médio da resolução deste crime é de 334 dólares. 28 por cento dos inquiridos afirmaram que o maior obstáculo que enfrentavam ao lidar com o cibercrime era o tempo de que precisavam para a sua resolução.

Contudo, apesar das dificuldades, é essencial notificar um cibercrime. “Todos nós pagamos pelo cibercrime, directamente ou através dos custos decorrentes das nossas instituições financeiras”, afirma Adam Palmer, o principal onselheiro para a segurança na Internet do Norton. “Os cibercriminosos roubam propositadamente pequenas quantias de dinheiro para não serem detectados, mas a verdade é que o valor se vai acumulando. Se não comunicarmos uma perda, estamos a ajudar o criminoso a manter-se fora da alçada da lei”.

O aspecto “impacto humano” do relatório aborda ainda os pequenos crimes ou mentiras inocentes praticadas contra amigos, família, entes queridos e empresas. Praticamente metade dos inquiridos pensa que é legal descarregar uma única faixa de música, um álbum ou um filme sem pagar. 24 por cento acreditam ser legal ou perfeitamente inocente visualizar secretamente os e-mails ou histórico de navegação de outra pessoa. Alguns destes comportamentos, como o descarregamento de ficheiros, expõem as pessoas a ameaças de segurança adicionais.

No entanto, de acordo com o relatório, existem algumas medidas simples que as pessoas podem tomar para se protegerem. “As pessoas resistem a protegerem tanto a elas próprias como aos seus computadores porque consideram que é demasiado complicado”, justifica Anne Collier, co-directora

da ConnectSafely.org e editora da NetFamilyNews.org, que colaborou no estudo com o Norton. “Mas a verdade é que toda a gente pode tomar algumas medidas simples, como a implementação de um software de segurança actualizado e abrangente. No caso do crime online, um grama de prevenção vale por uma tonelada de cura”.


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L.Branca/PAE

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