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CCP quer revisão do processo de liberalização dos horários do comércio
2010-07-30

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) quer a revisão do processo de liberalização dos horários do comércio. Em comunicado enviado às redacções, a CCP confirma que vai continuar a desenvolver um conjunto de iniciativas que impeçam o Governo de concretizar esta proposta, tendo já solicitado reuniões a todos os grupos parlamentares.

“A CCP considera que a única demonstração de boa-fé negocial da parte do Governo só poderá surgir de um recomeço transparente do processo, com a participação real e atempada de todas as partes interessadas, incluindo no quadro da Assembleia da República”, avança a Confederação.

A CCP avança ainda que a sua posição no Conselho Permanente de Concertação Social terá de ser repensada. “Esta medida avulsa do Governo vem arrepiar todo o caminho construído e, inclusivamente, os próprios objectivos enunciados em sede do Plano de Estabilidade e Crescimento. Neste contexto, dificilmente existirão as condições mínimas para a participação da CCP no Pacto para o Emprego”.

De acordo com a Confederação, o comércio independente foi “apanhado na luta entre gigantes, com a complacência do ministro da Economia”. A CCP reafirma que a recente decisão do Governo, que vem permitir a abertura das grandes superfícies até à meia noite, incluindo aos domingos e feriados, não vai gerar novos empregos. “Pelo contrário, após os ajustamentos iniciais motivados por estas novas aberturas, o nível de emprego na grande distribuição não vai sofrer alterações significativas. Ao invés, no pequeno comércio de proximidade as consequências destas aberturas vão-se reflectir negativamente num prazo muito curto”.

A CCP considera que “o Governo prefere ir ao encontro dos interesses de grandes grupos económicos. É caso para dizer que o comércio independente foi apanhado na luta entre gigantes, com destaque para os dois grupos da distribuição nacional. É urgente que os 200 mil empresários do comércio independente e dos serviços sejam esclarecidos das reais motivações de que os governa”.


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L.Branca/PAE

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