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“5 Grandes” contabilizam 80% do investimento em retalho na Europa no 1.º trimestre
2010-07-19

O investimento directo em imobiliário de retalho na Europa no primeiro trimestre de 2010 totalizou os 5,4 biliões de euros, mais do dobro do volume registado no primeiro trimestre de 2009.

Tal como a Jones Lang LaSalle previra no seu relatório “The Big 5”, os principais mercados europeus continuaram a ser o principal alvo dos investidores, com os volumes nesses mercados (Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha) a concentrarem mais de 80 por cento do total das transacções de retalho na Europa. “Verificou-se uma forte recuperação da actividade de investimento em retalho durante o início do ano e estamos muito satisfeitos de estarmos envolvidos em grande parte desta actividade. Os investidores foram incentivados pela crescente disponibilidade de capital e uma melhoria nos mercados de financiamento, sustentados pela estabilização dos mercados ocupacionais. O interesse geográfico mantém-se focado nos cinco grandes mercados e, enquanto que os investidores se sentiram confortáveis no investimento doméstico em 2009, as transacções internacionais estão agora de novo na ordem do dia. Da mesma forma, o foco em termos de produto, que inicialmente era muito dirigido a uma faixa restrita de activos prime e comércio de rua, está agora a alargar-se aos centros comerciais e esperamos que se verifique um interesse renovado no sector de retail parks e nos projectos mais tradicionais ancorados em hipermercados”, nota Jeremy Eddy, Head de EMEA Retail Capital Markets.

A Alemanha emergiu como o mercado mais activo no primeiro trimestre, com as transacções a totalizarem 2,3 biliões de euros, superando o Reino Unido (1,4 biliões) pela primeira vez nos últimos dez anos. “Em 2009, o mercado alemão de centros comerciais continuou a assistir a uma procura estável de investimento, sustentada pelos fundos domésticos fortes. Contudo, este ano, observamos já um número crescente de ‘players’ internacionais a voltarem para o mercado alemão, e, como resultado, as prime yields foram alvo de uma compressão no primeiro trimestre do ano. Esperamos que os critérios de investimento sejam mais abrangentes nos próximos meses, devido ao crescimento do número de investidores com interesse no mercado e à confiança na economia alemã”, comenta Anke Haverkamp, Head de Shopping Centre Investment na Alemanha.

Os centros comerciais dominaram as transacções de retalho neste primeiro trimestre, contabilizando cerca de 4,1 biliões de euros, o equivalente a 80 por cento dos volumes totais registados na Europa. Esta realidade foi impulsionada pela re-emergência dos grandes investidores institucionais em imobiliário, fundos e empresas especializadas que estão de volta ao mercado, tendo aplicado muito do capital que reuniram em 2009 e concentrando-se nos seus activos já existentes. O seu principal foco são os principais centros comerciais prime. O decréscimo do número de negócios (apesar do aumento importante dos volumes transaccionados) confirma as transacções de grande dimensão e o interesse nos centros comerciais. Foram concluídos 94 negócios, com a dimensão média a aumentar de 42 milhões de euros, no quarto trimestre de 2009, para 57 milhões de euros nestes primeiros três meses do ano. Registaram-se dez negócios com valor superior a 100 milhões de euros, um número consideravelmente acima da média trimestral de seis negócios nos últimos dois anos.

Em Portugal, o primeiro trimestre do ano foi positivo com a concretização de três operações de retalho, que representaram cerca de 110 milhões de euros. “Apesar de toda a turbulência económico-financeira que Portugal está a atravessar, há boas perspectivas para o ano 2010, com algumas operações de investimento em retalho de grandes volumes em vias de serem concretizadas por investidores internacionais. Há uma grande expectativa em torno desses negócios e de se saber se efectivamente esses compradores mantêm o seu interesse em investir no nosso país. A indústria de retalho em Portugal, sobretudo a dos centros comerciais, está no topo europeu e é um alvo natural dos investidores internacionais que ainda vão tendo Portugal no seu ‘mapa’”, acrescenta Pedro Lancastre, director de Capital Markets da Jones Lang LaSalle Portugal.

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L.Branca/PAE

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