Um novo estudo desenvolvido pela CA entre as 642 maiores organizações norte-americanas revela que 84 por cento sofreram um incidente de segurança nos últimos 12 meses e que o número de falhas continua a aumentar.

De acordo com as conclusões do estudo, as falhas de segurança aumentaram 17 por cento desde 2003. O principal resultado destas falhas, segundo as entidades inquiridas, é a perda de produtividade, contudo 25 por cento relataram que estas falhas causaram embaraço público, perda de confiança/confidencialidade e danos para a sua reputação. 20por cento, inclusive, sofreram perdas de receitas, clientes ou outros activos tangíveis. Das organizações que declararam ter tido falhas de segurança, 38 por cento foram alvo de violações de segurança internas.

O estudo revela ainda que a segurança não é um tema encarado com seriedade suficiente em todos os níveis da organização, sobretudo no sector dos serviços financeiros. Quase 40 por cento dos participantes no estudo indicaram que as suas organizações não consideram seriamente a gestão de riscos de segurança de TI em todos os níveis, enquanto 37 por cento acreditam que o investimento em segurança é muito baixo.

Apesar destas conclusões, o estudo mostra que as organizações estão a tomar medidas para melhorar a segurança com as TI. Entre as três medidas mais importantes referidas estão a documentação de políticas de segurança (88%), a criação de políticas de formação de funcionários em questões de segurança (83%) e a criação do cargo de Chief Information Security Officer (68%).

Outro dos resultados identificados neste estudo é que a falta de gestão centralizada de segurança está a afectar a produtividade. Apenas seis por cento dos inquiridos conseguiram disponibilizar a novos colaboradores ou fornecedores o acesso a todas as aplicações ou sistemas de que estes necessitam, logo no primeiro dia de trabalho.