A Jerónimo Martins fechou o primeiro trimestre do ano com um resultado líquido de 42,3 milhões de euros, mais 30,1 por cento do que no mesmo período de 2009.
Segundo o comunicado da empresa, num trimestre que caracteriza de “notável crescimento”, as vendas do grupo, numa base comparável, a cresceram 9,7 por cento em resultado dos fortes desempenhos, na mesma base de lojas, do Pingo Doce (+9,7%), Biedronka (+13,3%) e Recheio (+2,2%). As vendas consolidadas aumentaram 21,8 por cento, atingindo os 1.955,1 milhões de euros, e o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) cresceu 17,5 por cento, tocando os 118,3 milhões de euros e uma margem de seis por cento.
A Jerónimo Martins considera que o desempenho dos principais formatos do grupo no primeiro trimestre derivou da prioridade estabelecida de aumentar a quota de mercado através de um desempenho “like-for-like” superior
ao do sector. Só nas lojas Pingo Doce, as vendas cresceram 9,7 por cento, um crescimento alicerçado, segundo o grupo, na boa dinâmica de vendas que a companhia já trazia dos trimestres anteriores, no significativo aumento do número de consumidores e nos ajustes de preços em produtos-chave. Em Portugal, importa referir que, embora os preços comecem a dar sinais de estabilização ao longo de 2010, o comparativo com o mesmo período do ano anterior ainda regista uma inflação negativa que, no cabaz médio do Pingo Doce, atingiu ‐4,9 por cento neste primeiro trimestre, em linha com o índice de inflação alimentar do país.