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Crescimento da área de retalho impulsiona resultados da Sonae
2010-05-21

A Sonae fechou o primeiro trimestre de 2010 com um volume de negócios de 1.358 milhões de euros, mais 7,5 por cento que no mesmo período do ano anterior.

Este crescimento foi alcançado devido ao bom desempenho da actividade de retalho. A Sonae MC, onde se integram as insígnias de base alimentar, apresentou um aumento do volume de negócios em sete por cento e um aumento de três por cento nas vendas numa base comparável. Já o retalho especializado apresentou um aumento significativo de 22 por cento do volume de negócios, não obstante os desafios do contexto económico actual. Segundo avança a Sonae em comunicado, a aposta na qualidade e no valor permitiu uma clara diferenciação face à concorrência e explica o reforço de quota de mercado.

A par da melhoria das vendas no parque de lojas já existente, a empresa justifica o incremento da sua actividade principal também com a abertura de novos estabelecimentos, especialmente em Espanha onde, desde o início do ano, já ocorreram 13 aberturas. A operação internacional da Sonae SR, onde se enquadram as insígnia de retalho especializado, apresentou um aumento de 100 por cento no volume de negócios e mais de oito por cento de crescimento numa base comparável, alcançando um valor de 46 milhões de euros.

A área de centros comerciais também apresentou uma performance positiva, ajudada pela abertura de dois novos centros e pelo crescimento no Brasil, enquanto a Sonaecom foi penalizada pela redução nas tarifas de terminação móvel e das vendas de produtos.

Fruto da melhoria de performance de todos os seus negócios, a Sonae registou um resultado líquido total de 11 milhões de euros, um valor que compara com o valor negativo de 50 milhões de euros verificados no mesmo período do ano anterior.

Já o EBITDA, indicador que expressa os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, teve um crescimento consolidado de oito por cento alcançando os 128 milhões de euros e gerando uma margem sobre vendas de 9,2 por cento. Todos os negócios da Sonae reforçaram o seu contributo, em resultado das políticas de controlo de custos e de eficiência interna, excepção feita ao retalho especializado, que manteve o seu desempenho apesar dos fortes investimentos realizados na expansão das suas actividades. “Estamos muito satisfeitos por continuarmos a reportar elevadas taxas de crescimento, quer nas receitas totais, quer nos resultados líquidos, ao mesmo tempo que desenvolvemos uma estratégia de longo prazo, baseada na internacionalização e no reforço do ‘core business’ da empresa”, sublinha Paulo Azevedo, CEO da Sonae. “Além da melhoria dos rácios financeiros, que têm vindo a ser uma constante nos últimos trimestres, o primeiro trimestre deste ano apresenta uma redução significativa do nível de endividamento, quando comparado com o período homólogo do ano passado”.

Não obstante estes resultados, a Sonae mantém-se cautelosa quanto à situação económica global, em particular no que concerne os indicadores económicos como o desemprego e o consumo privado. Apesar desta postura, o desempenho apresentado no primeiro trimestre dá aos gestores da empresa confiança na sua capacidade de alcançar elevados níveis de crescimento e rentabilidade e, ao mesmo tempo, atingir os objectivos traçados para este ano, nomeadamente o reforço das posições de mercado dos seus negócios base, com um crescimento continuado das quotas de mercado do retalho alimentar e dos sectores de desporto e electrónica, e continuar a expandir a presença internacional, sem prejudicar o balanço.


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L.Branca/PAE

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