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Consumidor mais receptivo a serviços simplificados para beneficiar de preços mais baixos
2010-05-18

O cliente está disposto a uma maior simplicidade nos serviços para beneficiar de uma redução dos preços, embora sem abdicar da qualidade.

Segundo o Observador Cetelem, que este ano analisa o comportamento dos consumidores europeus. estabelecendo um paralelismo entre um antes e um pós-crise, 49 por cento dos europeus revelaram estar dispostos a abdicar dos vendedores ou até mesmo dos empregados de caixa, sendo a única excepção os franceses (76%) que preferem não abdicar do serviço em benefício do preço.

Seguindo esta tendência, as grandes superfícies, mesmo em Portugal, já começaram a privilegiar as caixas automáticas. Assim, é o modelo do low-cost aéreo que se impõe à grande distribuição como forma de reduzir os preços, mantendo a qualidade do produto e do serviço.

Os consumidores apontaram outras concessões que estariam dispostos a aceitar e a que mais reúne consenso diz respeito à apresentação do produto, em que a maioria dos consumidores (81%) está receptiva a dispor de uma apresentação mais simples, desde que a qualidade se mantenha. Este é um indicador de que os consumidores estão mais abertos a adquirir produtos de preço baixo cuja embalagem e apresentação são frequentemente mais simples. Inclusive, é cada vez mais frequente ver nas lojas uma nova secção denominada de discount. Nestes lineares deixa de existir a embalagem, passa a estar disponível uma única referência e sem marca e produtos alimentares, como os cereais disponíveis a granel, para que o consumidor se sirva, pese e embale num simples saco de plástico.

Para além da disposição em abdicar de vendedores e empregados de caixa, as outras concessões também bastante referidas pelos consumidores são a oferta que pode ser mais restrita em termos de marcas (47%) e de produtos (39%), o trajecto, que pode mais distante (44%), e a dispensa do serviço pós-venda (30%). Para os russos, italianos, húngaros ou britânicos, o serviço pós-venda é dispensável desde que faça baixar o preço, mas para 80 por cento dos polacos, eslovacos e portugueses não faz sentido abdicar desse serviço.

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L.Branca/PAE

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